Do ponto de vista da Associação de Praças (AP), «este não é o caminho para resolver a falta de efectivos nas Forças Armadas», nem será «com medidas avulso» que o Ministério da Defesa Nacional «resolverá a falta de efectivos». Pelo contrário, só com carreiras atractivas, nomeadamente «a promoção por diuturnidade de 1º Marinheiro a Cabo e com uma valorização salarial efectiva», sublinha a AP, em comunicado divulgado esta quinta-feira.
O Ministério da Defesa anunciou ontem que doenças crónicas como «diabetes tipo 2 não insulino tratada, disfunções tiroideias e outras de foro endocrinológico» já não são impedimento para ingressar nas Forças Armadas. A altura mínima também foi reduzida, para os 1,54 metros para homens e mulheres.
Por outro lado, a AP rejeita a ideia defendida pela ministra da Defesa Nacional de «que os militares são uma das categorias cuja remuneração média mensal mais subiu, mais de 9%, em relação à Administração Pública, que subiu 5%», considerando que esse aumento se ficou a dever à actualização do «Salário Mínimo Nacional que obrigou a que as posições remuneratórias mais baixas fossem alavancadas, causando com isso uma compressão nos vencimentos das posições remuneratórias imediatamente a seguir». Nesse sentido, afirma tratar-se não de «aumento efectivo e real dos salários dos militares», mas da tentativa de «enganar os mais incautos, que com isso pensam que de facto houve uma valorização salarial».
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