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|repressão patronal

CGTP-IN traz Cristina Tavares à Assembleia da República

A CGTP-IN desloca-se esta quinta-feira ao Parlamento com Cristina Tavares, operária corticeira alvo de repressão patronal e despedida ilegalmente, para apelar à adopção de medidas que evitem estes casos.

Marcha Solidária com Cristina Tavares, contra a repressão e os depedimentos ilegais
Marcha Solidária com Cristina Tavares, contra a repressão e os depedimentos ilegais Créditos

A vinda da trabalhadora de Santa Maria da Feira, Cristina Tavares, a Lisboa, para ser ouvida no Parlamento, surge no seguimento dos pedidos de reunião que a CGTP-IN fez a todos os grupos parlamentares. O objectivo é discutir o caso concreto da operária e adoptar medidas que acabem com os abusos patronais.

«Como é do conhecimento público, a trabalhadora corticeira Cristina Tavares foi despedida, pela segunda vez, no espaço de dois anos, pela empresa Fernando Couto. Como se constata pelos autos e coimas aplicadas pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), estamos perante uma situação de assédio, humilhação, trabalho improdutivo e ofensa à dignidade da trabalhadora», lê-se no pedido de reunião, assinado por Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN.

Em causa está a repressão patronal sistemática contra a trabalhadora, após ter sido reintegrada por ordem judicial, após um despedimento ilegal. A operária foi isolada pela empresa dos colegas e obrigada a «carregar e descarregar os mesmos sacos com mais de 15/20 kg para a mesma palete», num ambiente com «temperaturas muitas vezes superiores aos 40/45ºC».

Após a denúnica do caso e de uma multa de 31 mil euros da ACT, que deu como provado que houve uma atitude repressiva constante da empresa contra a funcionária, a corticeira Fernando Couto instaurou um processo disciplinar e despediu a trabalhadora por uma segunda vez.

Para o secretário-geral da CGTP-IN, esta é «uma situação que, para além de afectar gravemente a vida profissional, pessoal e familiar da trabalhadora, colide com os princípios constitucionais, nomeadamente os abrangidos no capítulo dos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores».

Arménio Carlos salienta ainda que, «sendo o caso concreto de uma trabalhadora, este é, contudo, um problema que afecta muitos outros trabalhadores que, só por medo, não denunciam as situações de assédio de que são vítimas».

Sindicato organiza tribuna pública este sábado

No pŕoximo dia 9 de Fevereiro, o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN/CGTP-IN) promove uma tribuna pública em solidariedade com Cristina Tavares, intitulada «Pelo direito ao trabalho, contra os despedimentos ilegais».

A iniciativa decorre em Lourosa, no concelho de Santa Maria da Feira, às 15h, junto à igreja desta localidade. Esta faz parte do conjunto de acções do SOCN que foram anunciadas após o segundo despedimento ilegal da operária, tendo sido já realizados em Janeiro uma manifestação e um cordão humano.

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