Numa reunião com o presidente da Comissão Executiva do banco público foi reiterada a informação de que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) não iria cumprir o aumento intercalar de 1% com efeitos a Janeiro de 2023, como resulta da proposta do sindicato e posterior despacho do Ministério das Finanças para as Empresas do Sector Empresarial do Estado, refere o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD num comunicado.
Em alternativa, afirma, «foi apresentada pela CGD a possibilidade de se efectuar um pagamento em formato de apoio extraordinário, ou seja, um valor a definir e a pagar numa única tranche apenas aos trabalhadores do activo».
O STEC diz não se opor a que o referido pagamento se concretize,«desde que de forma transparente, justa e igualitária», de forma a evitar a discriminação ocorrida em 2022, que «deixou injustamente de fora» pré-reformados e trabalhadores com um rendimento bruto acima de 2700 euros.
Apesar disso, não aceita que a CGD, que no exercício de 2022 e nos primeiros três meses de 2023 já acumula um lucro de mais de mil milhões de euros, se recuse a actualizar, em apenas 1%, os salários e pensões de trabalhadores e reformados, «tal como já fizeram várias outras Empresas do Sector Empresarial do Estado e com menos resultados». Actualização que, recorda o sindicato, tinha por base «a necessidade de uma rápida correção dos aumentos salariais já negociados, em resultado de um registo de inflação acima do que era previsto para 2023».
Nesse sentido, o STEC anuncia que vai requerer o início do processo de conciliação no Ministério do Trabalho e solicitar audiências aos grupos parlamentares da Assembleia da República, Ministério das Finanças e Comissão de Orçamento e Finanças.
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