Em nota do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN) é dada a conhecer a existência de várias denúncias de trabalhadores sobre «o comportamento de intimidação e repressão, nomeadamente do presidente da direcção da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), Sr. José Jorge Letria».
A SPA «castiga» os trabalhadores por estes exigirem os seus direitos, consagrados no acordo de empresa, chegando a existir «um bloqueio à liberdade de expressão dos trabalhadores», que levou a despedimentos ilegais, acusa o sindicato.
O «mau ambiente» vivido na SPA terá já levado trabalhadores mais antigos a ir embora, «por não aguentarem a pressão», alerta o CESP.
Apesar de existir um parecer do Ministério do Trabalho que confirma que o Acordo de Empresa se mantém em vigor, a SPA continua a defender que este não se aplica.
O sindicato anuncia que, conforme foi decidido pelos trabalhadores, serão realizadas, durante o mês de Julho, acções de denúncia destes «atropelos aos direitos dos trabalhadores», nomeadamente em frente à sede da SPA.