A greve em Lisboa foi de 24 horas e em Seia realizou-se no período da tarde, fazendo com que vários serviços ficassem completamente parados e outros semi-operacionais.
No call center de Seia, onde o trabalho é prestado através da Manpower, um dos serviços mais afectados foi a unidade do mercado regulado. Em Lisboa, com a Randstad como empresa prestadora de serviços, a decisão de fazer greve foi reiterada a 16 e 17 de Fevereiro em seis plenários amplamente participados e depois da tentativa da Randstad de desmobilizar os trabalhadores.
Organizados nos sindicatos da Fiequimetal/CGTP-IN – SIESI e SITE Centro Norte –, há anos que estes trabalhadores travam uma luta contra a precariedade, pela sua integração nos quadros da EDP. A Fiequimetal lembra que estes trabalhadores prestam actividade em instalações pertencentes à EDP, que usam equipamentos e instrumentos de trabalho que são propriedade da EDP, que o seu horário de trabalho é determinado pelas necessidades da EDP e que realizam actividades de primeira linha, imprescindíveis para que a EDP cumpra as suas obrigações legais como distribuidor e comercializador de energia. A passagem aos quadros da EDP é uma das questões inseridas nos cadernos reivindicativos, que incluem igualmente a reivindicação do gozo do feriado de Carnaval e a exigência de aumentos salariais.
Nos plenários de Lisboa foi decidido realizar nova greve de 24 horas no dia 28 de Março e a participação na manifestação de jovens trabalhadores, com a qual a Interjovem/CGTP-IN assinalará o Dia da Juventude.
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