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Assistentes de portos e aeroportos com greve convocada

Os assistentes de portos e aeroportos (APA) têm greve convocada para 24 e 25 de Junho, acusando as empresas de segurança de insistirem «em regimes inadequados de organização de tempos de trabalho» e de não reconhecerem «o direito destes trabalhadores a uma carreira».

Os trabalhadores assistentes em portos e aeroportos acusam a AES de insistência em regimes de organização de tempos de trabalho desadequados
Os trabalhadores assistentes em portos e aeroportos acusam a AES de insistência em regimes de organização de tempos de trabalho desadequados CréditosSteven Governo / Agência LUSA

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) anunciou a marcação de uma greve dos APA para os dias 24 e 25 de Junho, com concentrações no dia 25, no Aeroporto de Lisboa, pelas 11h, na saída de metro junto à zona das chegadas, e no Aeroporto do Porto, pelas 12h, na zona das partidas.

O sindicato denuncia «várias violações» ao contrato colectivo de trabalho, nomeadamente em relação à organização do tempo de trabalho, ao pagamento do trabalho extraordinário e em dias de feriado, e ao regime de adaptabilidade.

Para além destas violações, o Sitava acusa a Associação de Empresas de Segurança (AES), a Prosegur e a Securitas de apresentarem propostas que atacam os direitos dos trabalhadores. Trata-se da eliminação da majoração das férias, a redução do pagamento do trabalho extraordinário e «a perseguição aos trabalhadores aderentes à greve» – repreensões aos trabalhadores que fizeream greve depois de julgamentos sumários, alterações de horário a quem aderiu à greve para horários sem transportes públicos, assim como a retirada de funções de liderança a quem fez greve.

A estrutura sindical lembra ainda que cada passageiro paga uma taxa de segurança – 2,50 euros, estimando-se que as receitas em 2016 se tenham aproximado dos 100 milhões de euros – que deveria servir também para melhorar as condições destes trabalhadores, e não para «continuar a encher os bolsos das multinacionais Prosegur/Securitas/Vinci». Recorda ainda o contexto de «crescimento exponencial de passageiros», que se traduz no aumento dos lucros destas empresas.

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