Síria

O Ministério russo da Defesa esclareceu esta terça-feira que os ataques da sua aviação na província síria de Idlib visaram combatentes da al-Nusra, «longe de áreas com população civil».

Um submarino russo lançou hoje vários mísseis Kalibr contra forças terroristas que na terça-feira atacaram mais de três dezenas de polícias militares russos, numa zona de segurança na Síria. O Ministério russo da Defesa acusa os serviços de segurança dos EUA de «instigarem» o ataque.

Uma fonte militar garantiu que as tropas de elite sírias na província de Deir ez-Zor se preparam para atravessar o rio Eufrates e combater o Daesh na sua margem oriental. Bothaina Shaaban, conselheira do presidente sírio, disse que o EAS combaterá qualquer força ilegítima no país.

Pelo menos 22 civis morreram esta quarta-feira na sequência de ataques aéreos levados a cabo pela coligação internacional em Raqqa e Deir ez-Zor. Nesta última província, o EAS prossegue a ofensiva contra o Daesh, tendo conquistado novas áreas.

As chamadas Forças Democráticas Sírias têm estado a avançar rapidamente sobre Deir ez-Zor, a leste do rio Eufrates. Mas este avanço não está a ser visto com bons olhos pelo Exército Árabe Sírio. O risco de um confronto directo é real.

A Força Aérea russa matou, esta sexta-feira, Gulmurod Khalimov, conhecido como o «ministro da guerra» dos terroristas. Também hoje soube-se que os militantes do ELS, apoiados pelos EUA, vão abandonar todo o Sul da Síria, à excepção da base de al-Tanf.

As forças do Exército Árabe Sírio (EAS), apoiadas pelos seus aliados, alcançaram esta terça-feira a cidade de Deir ez-Zor, no Leste da Síria, quebrando o cerco que os terroristas do Daesh impunham às zonas sob controlo governamental há quase três anos.

As forças do Exército Árabe Sírio (EAS) e os seus aliados têm arrasado as posições do Daesh na província de Deir ez-Zor, avançando de forma decidida em direcção à sua capital, cercada há quase três anos pelas forças terroristas.

Num cenário de um país em conflito armado com mais de dois milhões de crianças que não vão à escola, o governo da Síria toma medidas para implementar uma campanha que pretende reverter a situação.

Os ataques aéreos realizados pela coligação internacional são responsáveis pela maioria das mortes de civis em Raqqa, denunciou um jornalista local. Também as Nações Unidas afirmam que os civis estão a pagar um preço «inaceitável» na cidade controlada pelo Daesh.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio voltou a acusar a coligação internacional liderada pelos EUA de cometer «crimes de guerra e contra a humanidade». A denúncia segue-se aos ataques aéreos desta terça-feira em Raqqa, nos quais pelo menos 78 pessoas perderam a vida.

Bashar al-Assad afirmou, este domingo, que o seu país está a pagar um elevado preço na luta contra o terrorismo, mas conseguiu frustrar «os planos do Ocidente», graças ao esforço do Exército Árabe Sírio e das forças aliadas.

O vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, afirmou esta quarta-feira que as armas químicas usadas no ataque a Khan Shaykhun são de fabrico britânico e norte-americano.

Al-Sukhnah, a última grande localidade em poder do Daesh na província de Homs, foi completamente libertada este sábado pelo Exército Árabe Sírio, com o apoio da Força Aérea Russa. Este passo é determinante para alcançar Deir ez-Zor, sublinha o Ministério russo da Defesa.

Denunciando os «massacres contínuos e sistemáticos» de civis, por parte da coligação internacional liderada pelos EUA, em que se inclui a destruição recente do Hospital de Raqqa, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros reiterou o pedido de dissolução desta coligação.

Dos ataques perpetrados, nas últimas 48 horas, pelos caças da coligação internacional liderada pelos EUA resultaram, pelo menos, 60 mortos e 50 feridos. Os alvos foram várias aldeias ao longo do Eufrates, na província de Deir ez-Zor.