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|Síria

«Sob controlo das FDS, Raqqa não está libertada»

O ministro sírio da Informação afirmou que qualquer localidade em território nacional só é considerada libertada quando o exército do país coloca a bandeira síria no topo dos edifícios.

AS Nações Unidas afirmaram que 80% de Raqqa foi arrasada, o que em grande medida se fica a dever aos bombardeamentos da coligação internacional, à artilharia das FDS e aos carros-bomba e minas usados pelo Daesh
AS Nações Unidas afirmaram que 80% de Raqqa foi arrasada, o que em grande medida se fica a dever aos bombardeamentos da coligação internacional, à artilharia das FDS e aos carros-bomba e minas usados pelo DaeshCréditos / Twitter

«Não consideramos que nenhuma terra esteja libertada até que o Exército Árabe Sírio (EAS) entre nessa localidade e lá coloque a bandeira nacional. Isto aplica-se a qualquer ponto do território sírio», disse Mohammad Ramez Tardjaman em entrevista à Ria Novosti, publicada esta segunda-feira e citada pela Sputnik News e a PressTV.

Recentemente, as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), maioritariamente curdas e apoiadas pela coligação liderada pelos EUA, anunciaram a libertação da cidade de Raqqa – localizada na província síria homónima, no Norte do país – dos terroristas do Daesh.

O facto ocorre na sequência de uma operação militar no terreno lançada em Junho último e após anos de bombardeamentos por parte da coligação internacional – não coordenados com o governo de Damasco.

O ministro sírio da Informação considerou a conquista do antigo bastião do Daesh na Síria «um facto positivo», mas sublinhando que, nas mãos dos curdos, a cidade não está ainda libertada: «Não importa que esteja lá o Daesh ou qualquer outro grupo ou organização», pois, para que se possa considerar Raqqa uma cidade libertada, o EAS tem de entrar nela e assumir o controlo, frisou.

Mohammad Ramez Tardjaman disse ainda que «o governo sírio jamais aceitará qualquer acordo que viole a unidade nacional e a soberania da Síria», referindo-se a «compromissos e tréguas» assumidos pelas forças que controlam Raqqa, que partem «erradamente» do princípio de que vão conduzir ao «federalismo, confederalismo ou à autonomia», quando Damasco nunca foi chamada a pronunciar-se sobre a questão.

Sobre certas «demarcações fictícias, como "Eufrates Leste" e "Eufrates Oeste", que os EUA e os seus aliados têm estado a promover», o ministro sírio afirmou que o governo de Damasco «não lhes atribui qualquer importância» e que «jamais as reconhecerá».

Estas declarações parecem aludir à libertação anunciada de Raqqa e à declaração subsequente das FDS, de acordo com a qual a cidade irá fazer parte de um sistema de «governo federal» no Norte do país.

O presidente norte-americano, Donald Trump, deu grande significado à «libertação» da cidade, que atribuiu às mudanças por ele implementadas na estratégia militar dos EUA.

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