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|Síria

Rússia nega ataques sobre civis em operações contra al-Nusra

O Ministério russo da Defesa esclareceu esta terça-feira que os ataques da sua aviação na província síria de Idlib visaram combatentes da al-Nusra, «longe de áreas com população civil».

A intensidade da luta contra a al-Nusra, na província de Idlib, não impede o Exército Árabe Sírio e os seus aliados de consolidarem o seu avanço na província de Deir ez-Zor (na imagem)
A intensidade da luta contra a al-Nusra, na província de Idlib, não impede o Exército Árabe Sírio e os seus aliados de consolidarem o seu avanço na província de Deir ez-Zor (na imagem)Créditos / meduza.io

O porta-voz do Ministério russo da Defesa, major-general Igor Konashenkov, refutou hoje as acusações «não fundamentadas» do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), de acordo com as quais a Força Aérea Russa tem estado a bombardear «de forma deliberada e intensa» a população civil na província síria de Idlib.

«A Força Aérea Russa não efectua ataques contra a população civil na República Árabe da Síria», afirmou Konashenkov, em resposta às alegações do OSDH de que, «em intensos bombardeamentos sobre aldeias e cidades» na província de Idlib, teriam sido mortos 27 civis e 58 teriam ficado feridos.

Para Konashenkov, as acusações do OSDH, com base «em testemunhas anónimas» ou «voluntários», não só «carecem de fundamento como servem de cobertura informativa às actividades dos militantes da al-Nusra e grupos filiados».

Nas últimas 24 horas, os aviões russos atacaram dez alvos terroristas na província de Idlib, disse o major-general, mostrando imagens dos ataques. Acrescentou que os alvos foram bases subterrâneas, depósitos de munições, viaturas blindadas, fábricas de equipamento e lança-foguetes múltiplos dos terroristas – «todos localizados longe de áreas com população civil», frisou, citado pela RT.

Ataque a unidade da polícia militar

Konashenkov disse ainda que as instalações e os equipamentos destruídos tinham sido utilizados «tanto no treino como no ataque terrorista» levado a cabo pela al-Nusra, na semana passada, contra uma unidade da polícia militar russa a norte da cidade de Hama, numa das chamadas «zona de segurança».

O objectivo dos terroristas era, de acordo com o Ministério russo da Defesa, capturar os polícias, que foram defendidos por milícias locais fiéis ao governo de Damasco, antes de serem libertados por grupos de operações especiais, com o apoio de caças Su-25. Na operação de libertação, foram mortos cerca de 850 terroristas e destruídas inúmeras viaturas.

Tendo por base os dados que lhe foram facultados pelos seus serviços de inteligência, o Ministério acusa «os serviços de segurança norte-americanos de terem orquestrado a ofensiva da al-Nusra», com o objectivo de fazer descarrilar a operação do Exército Árabe Sírio em Deir ez-Zor, indica a RT.

O Pentágono negou estas acusações, bem como as que a Rússia lançou no domingo passado, na sequência da divulgação de imagens aéreas em que se vê equipamento das forças especiais norte-americanas em zonas controladas pelo Daesh – o chamado Estado Islâmico –, a norte de Deir ez-Zor, no Leste da Síria.

Ao divulgar estas imagens, o Ministério russo da Defesa afirmou que as tropas dos EUA «não enfrentam qualquer resistência dos militantes do Daesh» e que parecem «sentir-se completamente seguras» na zona, uma vez que nem sequer têm patrulhas de reconhecimento.

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