Ao longo do passado fim-de-semana, em Oeiras, no Pavilhão Carlos Queiroz, centenas de jovens fizeram algo raro nos dias que correm: discutiram democraticamente os problemas do país e da juventude, e apontaram a um caminho alternativo com propostas e projecto. O 13.º Congresso da JCP foi um momento que, pelas suas características, seria naturalmente noticiável, no entanto, os grandes órgãos de comunicação social decidiram ignorá-lo.
Por este razão, ciente da profunda injustiça, a organização de juventude do PCP endereçou um protesto à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), dado apagamento de um momento que «pelas matérias que estiveram em discussão e pelo processo que culminou na inscrição de 700 novos militantes na JCP e na criação de mais de 70 novos colectivos», merecia ser noticiado.
No protesto, a JCP relembra que estiveram presentes 500 jovens, dos quais 300 delegados; 30 convidados internacionais; o presidente da Federação Mundial da Juventude Democrática; António Filipe, candidato a Presidente da República; e Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP.
De acordo com um email enviado à comunicação social, a JCP questiona «qual é o critério para se realizarem coberturas tão intensas a congressos de movimentos de cariz fascista e racista» e ignorar o seu 13.º Congresso, assim como levanta outras dúvidas sobre as prioridades editoriais dos principais jornais e televisões.
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