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URAP apela à criação do Museu da Resistência Antifascista no Porto

A URAP saúda a recente aprovação de uma resolução, na Assembleia da República, no sentido de concretizar a criação do Museu da Resistência Antifascista nas instalações do actual Museu Militar.

Fotografia da exposição 50 cravos de Sérgio Condeço, Museu do Aljube, 2024. A imagem retrata o edifício que serviu de delegação da PIDE na cidade do Porto, na Rua do Heroísmo. 
CréditosSérgio Condeço

A União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) tem desenvolvido uma intensa actividade com o objectivo de preservar a Memória e, nesse sentido, tem apelado à criação de um Museu da Resistência Antifascista no Porto, no edifício que foi sede da polícia política do fascismo (PVDE, PIDE, DGS), entre 1936 a 1974. A URAP recorda, aliás, que, no eclodir da Revolução dos Cravos, a primeira mobilização popular massiva na cidade do Porto ocorreu na manhã de 26 de Abril, junto àquele edifício, onde em 1977 foi instalado o Museu Militar do Porto.

Assim, o Núcleo do Porto da URAP congratula-se pela recente aprovação na Assembleia da República de uma nova resolução, apresentada pelo PCP, que recomenda ao Governo a adopção de várias medidas, nomeadamente, «a calendarização da concretização da deslocalização do actual Museu Militar para, no edificio do Heroismo, construir um Museu da Resistência Antifascista no Porto». Neste quadro, decidiu promover «um conjunto de encontros com instituições locais que apoiem a concretização desta resolução». Ao Governo e às forças políticas que contribuíram para a aprovação do diploma, o organismo apela a que o Orçamento do Estado de 2026 consagre uma verba dedicada à concretização do Museu da Resistência Antifascista no Porto.

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