A cargo da Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN), em conjunto com estruturas do sector, como a Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC), Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ/CGTP-IN) e Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), esta é uma «acção de sensibilização da opinião pública e do Governo para os muitos e graves problemas que afectam a ciência e os trabalhadores científicos em Portugal, doutorados e não doutorados».
Intitulada «Ciência com direitos para os desafios globais», a acção visa alertar para a «enorme» precariedade laboral, que hoje afecta mais de 80% dos trabalhadores científicos, mas também para o financiamento insuficiente do sector e as implicações da «falta de democracia» nas instituições do Ensino Superior e da ciência, acrescenta um comunicado da Fenprof.
Os trabalhadores científicos vão juntar-se esta sexta-feira, no âmbito da Noite Europeia dos Investigadores (NEI), que se assinala a 26 de Setembro, sob o mote «Ciência para Desafios Globais», em Lisboa (17h), Porto (17h), Évora (18h), Coimbra (18h) e Aveiro (20h45).
A federação esclarece que um dos objectivos do NEI é a sensibilização dos jovens «para a relevância da investigação e inovação na Europa com vista a um futuro mais sustentável e inclusivo», mas também para o facto de as carreiras científicas «poderem ser determinantes para encontrar soluções que minimizem problemas da sociedade». «É precisamente por reconhecer o papel determinante das carreiras científicas e a desvalorização das mesmas em Portugal que a Fenprof vai realizar esta acção», lê-se na nota.
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