Essas afirmações são «deturpadas» e contradizem a verdade das políticas dos EUA no terreno, comentou a entidade num comunicado à imprensa, em resposta à declaração final da reunião da «Aliança Internacional Anti-Daesh», realizada nos dias 28 e 29 de Junho, em Roma, Itália.
Segundo a nota, foi Washington quem criou esta organização e a patrocinou com «dinheiro, armas, media e apoio moral», tendo esse facto sido reconhecido pela ex-secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton.
Aqueles que realmente contribuíram para a derrota do Daesh são o exército sírio, as forças russas e o exército iraquiano, bem como os combatentes contra-terroristas da região, enquanto os ataques desta aliança mataram pessoas inocentes e destruíram infraestruturas na Síria e no Iraque, refere o documento.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros Sírio acrescentou que o facto de os Estados Unidos e seus aliados terem transferido recentemente membros do Daesh do campo al-Hol para o Afeganistão e Iraque é a maior evidência da falta de sinceridade na luta anti-Daesh.
Os Estados Unidos lançaram, em Dezembro de 2014, a chamada «coligação contra o Daesh» na Síria e no Iraque, que hoje conta com 83 países membros. Damasco denunciou em várias ocasiões que esta aliança bombardeou as forças sírias para impedir o seu avanço contra esta organização extremista e afirmou que os seus bombardeamentos deixaram a cidade de Raqa completamente destruída.
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