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Prometem continuar a luta pelos problemas que persistem

Intervenção dos trabalhadores trouxe melhorias no Pólo Logístico da Sonae

O CESP afirma que a participação e luta dos trabalhadores, acompanhada da intervenção do sindicato e da Comissão Sindical, reflectiu-se em algumas melhorias nas condições de trabalho.

O CESP afirma as conquistas obtidas pela intervenção dos trabalhadores no Pólo Logístico da Sonae na Azambuja
O CESP afirma as conquistas obtidas pela intervenção dos trabalhadores no Pólo Logístico da Sonae na AzambujaCréditos

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) revela várias melhorias ocorridas nas condições laborais dos trabalhadores do Pólo Logístico da Sonae, na Azambuja, na sequência da sua acção reivindicativa e da intervenção sindical na empresa.

Entre os exemplos referidos estão a revisão da tabela salarial do contrato colectivo com a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que resultou num aumento salarial, e a reclassificação das categorias de alguns trabalhadores, para conferentes e administrativos, que exerciam funções de categorias superiores.

A intervenção sindical levou a que muitos trabalhadores de empresas de trabalho temporário passassem para contrato de trabalho a prazo, sendo que alguns destes passaram a efectivos. Também com a intervenção do sindicato e da Comissão Sindical, vários trabalhadores que desempenhavam funções de categoria superior viram os seus salários serem actualizados.

Após reunião com os Recursos Humanos, o CESP revela que diminuíram os casos de assédio moral, apesar de ainda existirem algumas ocorrências. Também se registaram melhorias ao nível do planeamento e da distribuição das férias, tornando-se o processo «mais justo e equitativo para todos».

É ainda referenciada a melhoria de algumas questões logísticas, como o menor congestionamento de portas nos edifícios ou a abertura de wi-fi em alguns locais.

Perante os problemas que se mantêm, trabalhadores prometem continuar a lutar

No comunicado o CESP alerta que «a luta» vai continuar pelo aumento dos salários para todos; pela valorização da carreira profissional dos operadores de armazém, equiparando-a à carreira de operador de supermercado; pela passagem a efectivos da empresa dos trabalhadores com vínculos precários e por melhores condições de trabalho.

No documento são referidos ainda alguns problemas mais específicos por resolver, como o bloqueamento das portas de alguns WC, a falta de higiene e condições na zona de refeições, a necessidade de alargamento dos prémios a todos os armazéns e da igualdade de condições para os trabalhadores dos vários edifícios.

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