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Greve dos bombeiros sapadores de Lisboa com adesão quase total

Os bombeiros sapadores de Lisboa entram esta segunda-feira na segunda semana de greve, em protesto contra as alterações do Governo ao regime de carreira, que insiste em aumentar a idade de reforma.

Bombeiros no piquete de greve no Quartel da Graça, em Lisboa, 18 de Dezembro de 2018
Bombeiros no piquete de greve no Quartel da Graça, em LisboaCréditosANTÓNIO PEDRO SANTOS / LUSA

A elevada adesão à greve, que decorre entre 21 de Janeiro até 5 de Fevereiro, foi confirmada por António Pascoal, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN).

«A adesão foi de 99% nestes primeiros dias. Em média, o regimento faz entre 40/50 serviços e durante estes dias fez entre 10/12 serviços. Só fez os urgentes. A adesão continua a ser grande porque o descontentamento é enorme», afirmou.

Tal como a anterior greve em Dezembro, os bombeiros sapadores de Lisboa estão a assegurar todos os serviços urgentes onde haja vidas em risco, ficando por resolver situações menores como limpeza e abertura de portas.

Em causa está a decisão do Governo de avançar com alterações ao regime de carreira e aposentação, como por exemplo o aumento da idade de reforma e uma redução salarial significativa. Apesar de não ter havido qualquer discussão prévia, de momento decorrem negociações em paralelo à greve.

Governo mantém-se intransigente quanto à aposentação

Em comunicado, o STML realça que as negociações com o secretário de Estado da Protecção Civil, no passado dia 23, resultaram em alguns progressos, apesar da intransigência do Governo quanto ao aumento da idade de reforma.

«Relativamente à proposta de estatuto de aposentação, o Governo não cedeu uma vírgula (...). Dada a exigência da prestação do serviço de socorro deverão manter-se os actuais limites de idade da carreira e ser instituído um regime que garanta aos trabalhadores o direito a dispensa dessas funções», lê-se.

Os bombeiros sapadores insistem que o aumento da idade de aposentação vai «prejudicar o socorro que é prestado às populações», visto que carregar um equipamento com mais de 45 quilos enquanto se resgata uma pessoa não é exequível a alguém com mais de 60 anos.

Quanto à questão da tabela salarial, os representantes dos bombeiros assinalam que houve avanços nas negociações, com a melhoria significativa da proposta inicial, indo ao encontro das reivindicações, e até «pequenas melhorias à tabela actual, aumentando significativamente a transição dos índices salariais».

Por outro lado, as estruturas sindicais assinalam que a «nova proposta não deixa de conter falhas inaceitáveis» que têm de ser corrigidas. Entre as quais, exigem a manutenção dos actuais postos na carreira de sapador, com a respectiva transição dos bombeiros municipais, a manutenção dos horários actuais, o recuo na obrigatoriedade do 12.º ano para os trabalhadores antigos e de qualquer «penalização salarial em caso de progressão, em relação à carreira actual».

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