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|Banco de Portugal

Seja sector público, privado ou particular, o endividamento aumenta

Os dados são do Banco de Portugal e indicam que houve um aumento do endividamento no sector não financeiro. Público, empresas privadas e particulares, juntos, registam aumento de 1,6 mil milhões de euros de dívida. 

Créditos / radioregional.pt

Não que seja novidade já que os efeitos da inflação fazem-se pesar nos bolsos, mas o Banco de Portugal confirma que o sector não financeiro está mais endividado. Para se melhor entender este facto, a instituição portuguesa dividiu o sector em análise em três: o sector público (integra administrações públicas e empresas públicas); e o sector privado que por sua vez se compõe pelas empresas privadas (sociedades não financeiras) e pelo sector particular (famílias e instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias).

O Banco de Portugal, no seguimento da análise que faz, destaca que o «endividamento do sector não financeiro aumentou 1,6 mil milhões de euros em maio de 2023»; que o «endividamento do sector público teve um incremento de 1,1 mil milhões de euros em maio de 2023»; e que o «endividamento das empresas privadas e endividamento dos particulares cresceram, respectivamente, 0,3% e 1,4% em relação a maio de 2022».

Ou seja, em Maio, o endividamento do sector não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) passou a fixar-se nos 804,4 mil milhões de euros e destes 440,6 mil milhões de euros dizem respeito ao sector privado (empresas privadas e particulares) e 363,9 mil milhões de euros ao sector público (administrações públicas e empresas públicas).

Os dados podem ser ainda mais aprofundados uma vez que consegue-se chegar à conclusão que o endividamento do sector público teve um incremento de 1,1 mil milhões de euros e parte foi junto dos particulares (1,7 mil milhões de euros), principalmente pelo investimento das famílias em certificados de aforro, e junto das administrações públicas (mil milhões de euros).

Já o endividamento do sector privado aumentou 0,5 mil milhões de euros. As empresas privadas subiram 0,5 mil milhões de euros de endividamento, em parte perante o exterior (mais 0,3 mil milhões de euros) e perante o sector financeiro (mais 0,2 mil milhões de euros). No caso dos particulares não se alterou de forma relevante em relação ao mês anterior sendo que subiu 1.785 milhões de euros nos 12 meses terminados em Maio do presente ano. Regista-se, no entanto, uma subida de 6,6 milhões de euros face a Abril. 

Relativamente à variação anual face a Maio de 2022, o endividamento das empresas privadas aumentou 0,3% enquanto o endividamento dos particulares cresceu 1,4%. Apesar do Banco de Portugal dizer que o ritmo de endividamento tem aumentado «a um ritmo decrescente», a verdade é que tem aumentado e revela que, na ausência de aumentos de rendimentos, o nível de endividamento reflecte o ritmo da inflação.

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