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Reformados contra fim da reforma obrigatória aos 70 anos

A confederação de reformados MURPI está contra a intenção do Governo de alterar a lei que obriga os funcionários públicos a aposentarem-se aos 70 anos, com o objectivo de «aumentar a idade da reforma».

Foto de arquivo: reformados concentram-se junto ao Ministério do Trabalho e da Segurança Social durante um protesto promovido pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), Lisboa, 31 de Maio de 2016
Foto de arquivo: reformados concentram-se junto ao Ministério do Trabalho e da Segurança Social durante um protesto promovido pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), Lisboa, 31 de Maio de 2016CréditosMiguel A. Lopes / Agência LUSA

O jornal Público avança na edição de hoje que o Governo se prepara para alterar o regime da reforma compulsória por limite de idade, uma regra com quase um século, que tem sido criticada por várias personalidades nos últimos tempos e deu até origem a um projecto de resolução que recomenda ao Governo que ponha fim a este regime.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) criticou a proposta do Governo, afirmando que: «[a] medida está associada a outra medida, a de prolongar a idade da reforma e é contra isso que nós estamos».

Para Casimiro Menezes, a idade da reforma é um «dever que tem que ser defendido e garantido»: «As pessoas têm o direito à reforma e chegada essa altura devem gozar esse direito e não o prolongar por mais tempo.»

Por sua vez, o presidente do MURPI defendeu que é necessário renovar os quadros nos locais de trabalho e que é preciso assegurar «a sustentabilidade da Segurança Social, com novas fontes de financiamento e não à custa dos descontos dos trabalhadores que já estão na altura de se reformarem».

O projecto de resolução que recomenda ao Governo que ponha fim a este regime foi aprovado pelo Parlamento em 2016, com os votos a favor de CDS-PP, PSD e PS, e a posição contra dos restantes partidos.

Questionado pelo Público sobre se está prevista alguma iniciativa para concretizar a recomendação da Assembleia da República publicada no final de 2016, o gabinete do ministro das Finanças, que tem a tutela desta área, adiantou apenas que está «a ultimar o projecto de diploma» para equiparar o regime do sector público ao do sector privado.


Agência Lusa

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