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PT/Randstad lucram à custa da destruição da Central de Reservas TAP

Estando a par do despedimento de profissionais qualificados na Central de Reservas TAP e da cada vez maior contratação de serviços à PT/Randstad, o PCP denunciou a situação e questionou o Governo.

Créditos / Bomdia.eu

A situação da Central de Reservas TAP já em Abril tinha merecido a atenção do Grupo Parlamentar dos comunistas, que questionou o Governo do PS, designadamente, sobre a não renovação de contrato de dezenas de trabalhadores, numa altura em que era visível o volume de trabalho significativo do call center na resposta aos clientes da TAP face às consequências da pandemia.

Então, o PCP questionou igualmente o Executivo sobre a atribuição crescente de responsabilidades à PT e à Randstad, em regime de outsourcing, o que, em seu entender, contribui para o desmantelamento do serviço de call center da TAP.

Na pergunta agora dirigida ao ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, os comunistas afirmam ter conhecimento de que há cada vez maior contratação de serviços, sobretudo outsourcing, à PT/Randstad, estando a decorrer neste momento a contratação de mais 40 a 50 trabalhadores, para além da contratação de dezenas de agentes em Julho, na PT/Randstad. Enquanto isso, verifica-se o despedimento de profissionais altamente qualificados na Central de Reservas TAP, denunciam.

O PCP sublinha que a Central de Reservas TAP constitui um importante departamento para a empresa, não apenas no que respeita à qualidade de serviço, mas também ao nível de facturação, tendo realizado, em 2019, «mais de 70 milhões de euros em vendas, o dobro do volume de PT/Altice e Randstad juntas».

Desmantelar o call center da TAP e aumentar a precariedade

«Entre Março e Julho de 2020, meses em que ocorreram os despedimentos, entravam milhares de chamadas na PT/Altice e Randstad», afirma o PCP, frisando: «A inversão do fluxo de chamadas e desvio das mesmas para outras empresas foi o mecanismo utilizado para destruir a Central de Reservas TAP, o acréscimo de trabalho temporário a justificação, a pandemia o momento certo.»

Entre Janeiro e Julho deste ano, esclarecem os comunistas, a PT/Altice recebeu mais de 100 mil chamadas mensais, enquanto profissionais da Central de Reservas TAP eram despedidos, não vendo os seus contratos renovados, alegadamente, por não existir acréscimo temporário de actividade.

Ao mesmo tempo – acusam –, «os profissionais já despedidos pela TAP, com conhecimento pleno dos seus administradores, foram sendo aliciados por estas empresas (PT/Randstad) para efectuarem o mesmo trabalho, através de subcontratação, com condições precárias e custos mais elevados para a empresa».

Por seu lado, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), alertada para estes problemas há meses, nunca actuou, alerta o Grupo Parlamentar do PCP, que considera «inadmissível» esta «situação flagrante de precariedade e de desmantelamento de um serviço que se passa numa empresa onde o Estado é accionista maioritário».

Neste contexto, o PCP questionou o Governo com vista a obter vários esclarecimentos sobre o desmantelamento da Central de Reservas TAP, a destruição de postos de trabalho, a precariedade e as medidas que estão a ser tomadas para lidar com a situação.

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