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PCP vai apresentar moção de rejeição do programa do Governo

Após a reunião do Comité Central do PCP, Paulo Raimundo, secretário-geral do partido, anunciou que os comunistas irão apresentar uma moção de rejeição ao programa do Governo. Assumindo o compromisso deixado, o PCP está já a travar a batalha. 

 

CréditosAntónio Cotrim / Lusa

Em conferência de imprensa após a reunião do Comité Central, o PCP, mais uma vez, apresentou-se como a vanguarda da oposição às pretensões da direita e, depois de reunir o Comité Central, os comunistas vão avançar para a apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo. 

«Não podemos ficar à espera e temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para travar o desmantelamento do SNS, o assalto à Segurança Social, às alterações laborais, o processo de privatizações que está em curso. E a primeira iniciativa para travar isso é a apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo», anunciou Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP. 

Para o PCP, a agenda, objectivo e ambições do Governo são já elementos conhecidos e, face a tal, para o PCP, a moção de rejeição é «um sinal claro de combate à política, às consequências na vida das pessoas e do país».

Segundo Paulo Raimundo, a apresentação de uma moção de rejeição, mesmo que esta venha a ser chumbada, «terá um grande significado político, de condenação à política que o Governo quer apresentar» e  «terá outro significado importantíssimo» que passa por «dar combate ao Governo e à sua política, ao projecto e à agenda reaccionária da direita em todas as frentes, na frente institucional e em todas as frentes de luta».

Para o secretário-geral do PCP, a moção de rejeição «é uma tripla». «Vale pelo acto em si, pela condenação, e pelo que abre de esperança. Nós também não temos grandes ilusões, mas não há nada que negue à partida uma moção que ainda se desconhece», disse.

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