Na festa do Pontal, na Quarteira, Algarve, o líder do PSD fez um discurso a enaltecer a sua governação, marcada pela austeridade, e a criticar o actual Governo: «Há um ano atrás toda a actividade económica mexia (…) Um ano depois, os dados não os mesmos. De facto no espaço de um ano as coisas alteraram-se e infelimente não se alteraram para melhor.»
Passos Coelho dedicou parte do seu discurso a desvalorizar algumas das medidas conseguidas nos últimos meses: «Ao cabo de todos estes meses de governação, em que se repuseram feriados, se acelerou tudo o que era retoma de rendimentos na função pública, em que se aumentaram as férias, em que se desfizeram algumas das reformas importantes que deram tanto trabalho a fazer, baixaram o IVA da restauração, 35 horas para a Função Pública (…) o que é que teremos daqui para a frente? (…) O que terá de novo para dizer ao país?»
Sem uma palavra sobre as pressões das instituições europeias e ao Tratado Orçamental, Passos Coelho optou por criticar «o conflito com os credores, com as instituições europeias, com os investidores», acusando ainda o actual Governo de estar «obcecado com as contas públicas e o défice». «Devíamos estar a pagar mais dívida, como estava planeado, porque isso liberta o futuro», acrescentou ainda o líder do PSD.
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