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O líder do CDS-PP quer uma «nova AD»

Francisco Rodrigues dos Santos deixou claro o seu apreço por soluções como da coligação que, na sequência da Revolução de Abril, abriu portas a revisões constitucionais e retrocessos em direitos.

CréditosPAULO NOVAIS / Agência LUSA

Em entrevista à Antena 1, esta terça-feira, o líder dos centristas referiu ser favorável a que o seu partido venha a ser parte de uma coligação que se coloque no panorama político nacional como a velha Aliança Democrática (AD).

Recorde-se que esta coligação foi formada em 1979 e dela faziam parte PPD/PSD, CDS e o Partido Popular Monárquico (PPM), tendo como líderes Francisco Sá Carneiro (mais tarde, Francisco Pinto Balsemão), Diogo Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles.

Com a eleição destas forças políticas coligadas para o governo que entrou em funções em 1980, marcou-se o início de diversos processos de revisão constitucional, com o apoio do PS, tendo o primeiro ocorrido em 1982, cujo objectivo seria, segundo os seus autores, o de «diminuir a carga ideológica da Constituição».

Foi por via desta alteração constitucional que se extinguiu o Conselho da Revolução, que se diminuíram poderes do Presidente da República, alterando-se o sistema político definido em 1976, tendo-se concretizado uma transferência directa de poderes para o governo então em funções.

Foram ainda aprovadas cláusulas no sentido de permitir a adesão à CEE, a imposição do direito de tendência sindical, a restrição de direitos fundamentais de militares, a eliminação da possibilidade de expropriação sem indemnizações aos grandes proprietários e latifundiários, entre outras questões.

Ainda que com este processo, em aspectos centrais, a Constituição aprovada em 1976 não tenha sido posta em causa, na verdade, reforçou-se um percurso de retrocessos face a inúmeras conquistas da Revolução de Abril.

Mas também na história recente Portugal foi governado por governos de coligação entre o PSD e o CDS-PP, desde logo em 2002, com o executivo de Durão Barroso e Paulo Portas.

E recorde-se o governo de coligação de PSD e CDS-PP entre 2011 e 2015, que procedeu a uma escalada intensa de retrocessos sociais e civilizacionais, delapidação de garantias da legislação laboral e aumento da pobreza.

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