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|direito à habitação

«Não há novos anos com opções velhas», alerta o Porta a Porta

O novo ano vai começar com os problemas da habitação a agravarem-se, denuncia o movimento Porta a Porta – Casa para Todos, que anuncia mobilizações para 27 de Janeiro por todo o País.

Manifestantes participam na concentração contra o programa do Governo «Mais Habitação» e a constante subida das taxas de juro, por parte do BCE, organizada pelo Porta a Porta – Casa para Todos, Movimento pelo Direito à Habitação, frente ao Ministério da Habitação. Esta quinta-feira, a instituição liderada por Christine Lagarde confirmou nova subida da taxa de juro, para 4,25%, agravando ainda mais as dificuldades de quem tem empréstimo à habitação. Lisboa, 27 de Julho de 2023  
Manifestação em Lisboa, a 27 de Julho de 2023, contra o programa «Mais Habitação» e a constante subida das taxas de juro CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

Em nota de imprensa o movimento alerta que «7% de aumento nas rendas a 1 de Janeiro significa numa renda de 900 euros mais 63 euros/mês. Os contratos são cada vez mais curtos e os senhorios beneficiados com os apoios do Estado, enquanto quem precisa de casa só vê dificuldades».

Sublinhando o facto de as prestações da habitação continuarem elevadíssimas, o movimento Porta a Porta – Casa para Todos afirma que «a maioria delas só já paga juros, tendo muitas visto o seu valor duplicar ao longo do ano de 2023». Para o Porta a Porta, «maior que o aumento das prestações, só os aumentos dos lucros da banca e dos fundos imobiliários».

Entretanto, aumenta o número de trabalhadores, muitos deles famílias completas, na situação de sem-abrigo, incluindo imigrantes, para quem «as casas sobrelotadas e o regime de "cama quente" viraram regra».

Lembrando as lutas travadas pelo direito à habitação ao longo de 2023, que obrigaram o Governo a apresentar o +Habitação e reforçar essas medidas a seguir ao Verão, o Porta a Porta sublinha que tais medidas, tomadas sob presão, «não bastam» e que «as essenciais continuam por tomar».

Neste sentido, o movimento apela a todos para que se juntem à luta, que construam nas suas cidades núcleos do Porta a Porta e que organizem manifestações a 27 de Janeiro, considerando que, em véspera de eleições e dos 50 anos do 25 de Abril, «este é o momento para fazer cumprir a Constituição e assumir que só as propostas do Porta a Porta e da Plataforma Casa para Viver são as soluções necessárias para quem vive e trabalha em Portugal» e precisa de habitação.

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