Várias centenas de reformados e pensionistas oriundos de todo o País estão hoje reunidos em Lisboa, no 9.º Congresso do MURPI, numa altura em que a estrutura também assinala os seus 40 anos de existência em «defesa dos direitos e interesses dos seniores».
Em nota de imprensa, o MURPI salienta que o congresso servirá para afirmar o seu desígnio «portador de um projecto alternativo que valoriza o direito a envelhecer com dignidade e o direito a intervir por uma política alternativa que garanta uma reforma digna aos actuais e futuros reformados».
Nesse sentido, o MURPI assinala que «o aumento médio da esperança de vida é uma conquista civilizacional e não pode servir de pretexto para a redução progressiva dos valores das pensões», contrapondo, por sua vez, que o «envelhecimento progressivo da sociedade portuguesa reclama novas políticas que garantam o envelhecimento com direitos, pensões e reformas dignas».
Tal política, para a estrutura, terá de passar pelo aumento da qualidade dos anos de vida após a reforma, com maior bem-estar, mais saúde e autonomia, com foco no combate à solidão entre os mais velhos.
O congresso terá ainda como momentos importantes a discussão e aprovação do programa de acção do MURPI para o triénio de 2018/2021, bem como se realizará a eleição dos respectivos oŕgãos sociais para o mesmo período.
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