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MURPI exige aumento mínimo de 10 euros nas pensões

Para fazer face às regras de actualização anual das pensões, que determinam aumentos insignificantes, a confederação de reformados exige, para 2020, aumentos que defendam o poder de compra dos idosos.

Créditos / radioplanicie.com

A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) exige que, em 2020, «todas as pensões sejam aumentadas dez euros, no mínimo», porque é inaceitável retroceder-se no caminho feito até aqui de recuperação do poder de compra das pensões, explica em nota enviada às redacções.

As regras de actualização das pensões submetem ao valor da inflação os aumentos das pensões. Ora, como a previsão avançada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) é de que a taxa de inflação venha a rondar os 0,24%, tal significaria que a maioria das pensões apenas fosse aumentada em 0,7% no máximo, o que corresponde, na maioria dos casos, a valores inferiores a três euros mensais. O MURPI alerta que muitas pensões teriam, com esta situação, «aumentos que não chegam a dois euros e nenhuma pensão é aumentada em mais de 6,32 euros».

A confederação reitera que estes valores são insuficientes, sobretudo num quadro em que «o valor da pensão média do regime geral de Segurança Social se situa à volta de 469 euros e que cerca de 80% dos pensionistas recebe pensões cujo valor é inferior ao limiar da pobreza».

Neste sentido, o MURPI apresentou um caderno reivindicativo ao Governo do PS e aos grupos parlamentares para que no Orçamento do Estado para 2020 se implementem medidas como: actualização anual das pensões que reponha o poder de compra e assegure a existência de uma vida condigna; aumento mínimo 10 euros de todas as pensões desde Janeiro de 2020; revisão da actual lei da actualização anual das pensões; criação de mais dois escalões de pensões mínimas, para carreiras contributivas superiores a 40 anos, fixando o seu valor em 80% do salário mínimo nacional; aumento de escalões do IRS e do limiar de isenção do seu pagamento; redução das taxas de IVA no gás e electricidade de 23% para 6% e descida do preço do gás de botija.

A confederação avança assim que continuará a luta pela «concretização da recuperação do poder de compra e a melhoria dos serviços públicos».

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