A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) reivindica um aumento de 5% para todas as pensões em 2026, com um mínimo garantido de 75 euros por beneficiário. A organização considera que esta medida é essencial para corrigir as injustiças sociais e melhorar as condições de vida dos idosos portugueses.
De acordo com a MURPI, dois em cada três pensionistas vivem abaixo do limiar de pobreza, definido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em 591 euros mensais. Estima-se que 1,3 milhões de pensionistas estejam nesta situação. O movimento alerta que os aumentos anuais das pensões têm sido insuficientes e que o Complemento Solidário para Idosos (CSI) abrange apenas cerca de 230 mil reformados, deixando a maioria sem apoio adequado.
A Confederação argumenta que o custo da proposta, cerca de 2.600 milhões de euros, é sustentável, tendo em conta os saldos positivos da Segurança Social e a necessidade de garantir justiça social a quem trabalhou toda a vida.
Além do aumento das pensões, o MURPI reforça a importância de assegurar o direito à saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS), combater a proliferação de lares clandestinos, melhorar os apoios sociais e promover o acesso à habitação e transportes para os idosos.
«Os reformados trabalharam uma vida inteira para o desenvolvimento do país e têm direito a viver com dignidade e qualidade de vida», afirma a Confederação.
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