A manifestação promovida pelo Movimento Democrático de Mulheres (MDM) – entre os Restauradores e a Ribeira das Naus – faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, em que se assinala a luta emancipadora das mulheres, cujo «significado permanece actual».
«A nossa luta reúne as mulheres pelo fim das discriminações, pelo fim de todas as violências que persistem no trabalho, na sociedade e na família», bem como «na reivindicação de direitos e de igualdade na vida, com progresso e justiça social, com desenvolvimento e com paz», explica o MDM.
«A Manifestação Nacional de Mulheres deve afirmar as razões e a força dessa luta, valorizar a participação social das mulheres nos vários sectores de actividade, expressar a solidariedade com a luta das mulheres em defesa pelos seus direitos, contra a guerra e pela Paz», frisa o Movimento, para o qual a manifestação deste domingo assume um cunho fortemente reivindicativo, no sentido de exigir «uma verdadeira política de igualdade inseparável do cumprimento dos direitos das mulheres, da justiça social, do progresso e desenvolvimento do País».
Aumenta o apoio e não faltam razões
Mais de uma centena e meia de mulheres de «diversos sectores da sociedade afirmaram estar com os objectivos» da manifestação convocada pelo MDM, tendo declarado «publicamente o seu apoio» à mobilização. Os seus testemunhos estão disponíveis na página de Facebook do Movimento.
Também organizações de mulheres, associações de diversa índole e estruturas sindicais manifestaram o seu apoio à manifestação, segundo refere o MDM no seu portal.
O MDM apresenta várias razões que fundamentam a realização da Manifestação Nacional de Mulheres neste dia 8 de Março: direito ao trabalho com direitos, contra a precariedade e as discriminações; direito à maternidade-paternidade sem penalizações; aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional para 850 euros; redução do horário de trabalho e fim dos horários desregulados; valorização das carreiras profissionais.
Outras exigências são: serviços públicos de qualidade; políticas de prevenção e combate à violência doméstica; reconhecimento de que a prostituição é uma exploração e uma grave forma de violência sobre as mulheres e crianças; estímulo à participação social, política e desportiva das mulheres.
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