Os princípios contidos na Carta das Nações Unidas e na Constituição da República Portuguesa vão orientar os debates com a intervenção das inúmeras instituições subscriptoras, como também de personalidades. Considerando as consecutivas crises humanitárias, conflitos territoriais, guerras coloniais e crescentes ameaças de rearmamento pelo globo, o IV Encontro pela Paz assume-se como um espaço para o debate dos grandes temas dos nossos tempos: «A Paz e o Desarmamento», «Cultura e Educação para a Paz», «Solidariedade e Cooperação».
A unidade em torno da paz é demonstradora da urgência do tema para a vida e o desenvolvimentos dos povos, conforme o comunicado oficial do evento, que dá conta de «mais de uma centena de organizações, coletividades, associações e autarquias, que participarão activamente nesta iniciativa, empenhadas em contribuir para o alargamento da luta pela Paz em Portugal».
Dos participantes na iniciativa deste sábado, dia 31, entre as 10h30 e as 17h, no edifício a Câmara Municipal do Seixal, destacam-se o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN), a Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), a Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP), a Juventude Operária Católica (JOC), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), o Movimento dos Municípios pela Paz, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e a Paz no Médio Oriente (MPPM), a Obra Católica Portuguesa de Migrações, e a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), além das Câmaras do Seixal e Vila Nova de Gaia – anfitriões do III e IV Encontro – e a Câmara de Évora, que tutela a coordenação portuguesa da rede Mayors for Peace.
Após o plenário, por volta das 17h, todos gritarão pelas ruas do Seixal: «Pela paz, todos não somos demais!» no desfile até a Baía do Seixal.
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