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|Regionalização

Mais de 50% dos portugueses dizem «sim» à regionalização

De acordo com uma sondagem publicada este sábado, a maioria dos portugueses é favorável à regionalização, recusando argumentos catastrofistas como o aumento da despesa.

O Norte e o Algarve são as regiões que identificam mais vantagens na regionalizaçãoCréditos / CC BY-SA 3.0

De acordo com uma sondagem da Pitagórica para o JN, se hoje houvesse um referendo sobre a regionalização, 51% dos inquiridos diria «sim» e 39% diria «não», de acordo com uma sondagem da Pitagórica para o JN.

Segundo os resultados apurados, a vantagem em favor desta reforma administrativa e política é ampla, mas não é transversal a todo o País»: há quatro regiões a favor e Lisboa está contra. 

Na capital, o «não», com 48%, ganha ao«sim» (40%) por uma margem de oito pontos. O JN explica que uma das razões para essa dissidência se pode encontrar numa outra pergunta: até que ponto as decisões e os poderes estão concentrados na capital?

Cerca de dois terços dos portugueses (65%) respondem que está «praticamente tudo» ou «demasiado». Entre os habitantes da Região de Lisboa, 49% partilham a crítica à concentração.

As regiões Norte e Algarve são as que, de acordo com o inquérito, identificam mais vantagens na regionalização. No caso dos algarvios, seriam 55% a dizer «sim» aos governos regionais, registando-se uma diferença de 20 pontos face ao «não» (35%). Entre os nortenhos, há 54% a favor, com uma diferença de 17 pontos relativamente a quem está contra (37%). 

«Os cidadãos do Norte e do Algarve são também os que mais apoiam as ideias de que a regionalização permite mais rapidez na resolução de problemas (76% dos nortenhos), que é uma boa fórmula de ajudar os municípios (74% dos algarvios) e que tem a vantagem de aproximar o Governo dos eleitores (66% dos nortenhos)», lê-se no diário.

No que toca a visões catastrofistas, como a que é apregoada pelo CDS-PP, de que a regionalização traria «mais impostos, mais despesa e mais cargos políticos», os nortenhos (61%) e os algarvios (60%) são os que mais discordam. Mas aqui, também Lisboa surge em sintonia com o resto do País (56%).  

Apesar de inscrita na Constituição da República, desde 1976, a criação de regiões administrativas passou a estar sujeita a referendo na revisão constitucional de 1997, protagonizada por Marcelo Rebelo de Sousa, então presidente do PSD, e por António Guterres (PS), primeiro-ministro da altura, envolvendo também o CDS-PP de Paulo Portas.

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