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Jornadas sobre «As mulheres e a deficiência»

O MDM realiza esta quarta-feira, a partir das 10h, no Feijó, em Almada, as jornadas sobre As mulheres e a Deficiência – Violências e Discriminações vs. Direitos.

As jornadas incluem-se na I Semana Social – Almada Somos Nós, organizada pela Câmara de Almada
As jornadas incluem-se na I Semana Social – Almada Somos Nós, organizada pela Câmara de AlmadaCréditos / Centro Social de Oiã

Numa nota enviada às redacções, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) afirma como objectivo da iniciativa «sensibilizar as mulheres, as famílias e organizações de pessoas com deficiência, bem como autarquias, entidades públicas e privadas para a problemática específica da deficiência, que incide duma forma particular sobre as mulheres».

O MDM realça que a violência contra as mulheres constitui «crime» e uma «violação dos direitos humanos», para de seguida recordar os dados do relatório realizado em 2014 por parte do Observatório da Deficiência e Direitos Humanos. Segundo este, uma em cada duas mulheres com deficiência é vítima de violência e abuso sexual.

O programa das jornadas, que se realizam no auditório do edifício sede do Poder Local do Feijó, compõe-se de três painéis dedicados aos temas Inclusão e participação das mulheres com deficiência e o exercício de direitos; Violências e discriminações das mulheres com deficiência; Sexualidade, direitos sexuais e reprodutivos das mulheres com deficiência.

Esta iniciativa está incluída na I Semana Social – Almada Somos Nós, organizada pela Câmara de Almada. A entrada é livre mas obriga a inscrição prévia. 

Lutar pelo direito à Saúde

No dia 28 assinalou-se o Dia Internacional da Saúde e o MDM aproveitou a oportunidade para exigir que o Governo implemente «uma política urgente que promova a saúde, a prevenção da doença e cuidados de proximidade».

«Em Portugal, principalmente na última década, os governos aplicaram cortes profundos no investimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) provocando a sua evidente e preocupante degradação, pondo em causa direitos e a dignidade dos seus trabalhadores e o princípio de equidade e de pleno acesso da população aos cuidados de saúde», denunciou o movimento em comunicado. 

Ao mesmo tempo que alertou para a degradação infligida ao SNS, o MDM apontou exemplos como o do cancro da mama, que corresponde à segunda causa de morte por cancro, para afirmar que «1500 mulheres morrem com esta doença, sendo detectados anualmente cerca de 4500 novos casos». 

O cancro no útero, o mais comum, ou do ovário, «que leva à morte de cerca de 30 mulheres todos os meses, registando-se anualmente mais de 600 novos casos», foram algumas das doenças referidas. 

O MDM lançou ainda o apelo às mulheres «para que lutem pelo direito à saúde» e reclamou o reforço «dos meios disponíveis no acompanhamento de proximidade,  para dar resposta às diversas dimensões da saúde das mulheres, de acordo com o seu ciclo de vida, nos domínios do rastreio, diagnóstico e tratamento».

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