Por solicitação da Câmara Municipal do Seixal, Zulmira Ramos, da direcção do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), dinamizou uma «conversa sobre a paz» na Escola Básica 2/3 de Corroios.
A iniciativa, que contou com a participação de 12 alunos, decorreu no passado dia 7 e visou sublinhar, entre outros aspectos, que «além da ausência de acções beligerantes e de confrontos armados, a ausência de desigualdades económicas, sociais, culturais e políticas é uma condição fundamental na construção da Paz», informa o CPPC na sua página de Facebook.
No mesmo dia, mais a sul, o CPPC e a Câmara Municipal de Évora promoveram a realização de uma iniciativa sobre paz e desarmamento nuclear no Teatro Garcia Resende. A sessão, muito participada, contou com a intervenção de Frederico de Carvalho, investigador e membro da presidência do CPPC, que alertou para os perigos decorrentes da corrida aos armamentos, designadamente do armamento nuclear.
Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, referiu-se ao empenho do município na defesa da paz e na solidariedade com os povos, tendo destacado a visita recente à Palestina e a disponibilidade para continuar a apoiar actividades na defesa da paz.
Também interveio Ilda Figueiredo, presidente da direção do CPPC, que sublinhou alguns aspectos da programação de actividades convergentes na defesa da paz, nomeadamente no ano em que se assinalam os 75 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, tendo dado particular atenção ao Encontro pela Paz que terá lugar a 30 de Maio em Setúbal, segundo informa o CPPC numa nota.
Exposição de artes plásticas em Aljezur
Dando sequência ao trabalho que o CPPC tem vindo a promover no Algarve, designadamente no que respeita à educação e cultura para a paz, estará patente, de 21 de Fevereiro a 14 de Março, na Galeria Espaço+, em Aljezur, uma exposição de artes plásticas subordinada ao lema «Pela Paz, contra as Armas Nucleares». Trata-se de uma parceria do CPPC com a Peace and Art Society e o Município de Aljezur.
«75 anos depois do holocausto de Hiroxima e Nagasaki, em 1945, quando os Estados Unidos da América lançaram duas bombas atómicas sobre as populações dessas duas cidades japonesas, causando centenas de milhares de mortos e efeitos que até hoje perduram, houve grande desenvolvimento do armamento nuclear e apenas 1% das ogivas nucleares actuais chegaria para destruir a civilização humana», lê-se no texto de divulgação da iniciativa.
Neste sentido, frisa a nota, «o desarmamento nuclear global é uma questão central na defesa da paz, para a sobrevivência da própria espécie humana e da manutenção da vida sobre a Terra».
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