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|Economia

Economia continua a crescer: 2,1% no terceiro trimestre

A economia portuguesa voltou a crescer acima de 2% no terceiro trimestre de 2018, o nono consecutivo. Desde a adesão à moeda única, nunca tinha acontecido.

A procura interna «manteve um contributo positivo elevado» no primeiro trimestre de 2017
A redução de ritmo do crescimento coincidiu com uma quebra na procura internaCréditosMiguel A. Lopes / Agência LUSA

O Institutito Nacional de Estatística revelou, esta manhã, a taxa de crescimento do PIB no terceiro trimestre de 2018: 2,1%. Desde meados de 2016 que a taxa de crescimento económico trimestral se situa acima dos 2%, mas o valor agora divulgado é, também, o mais baixo desde então.

Depois de 2017 ter sido o ano em que se registou o maior crescimento desde 2000, coincidindo com a plena entrada em vigor de muitas das medidas de recuperação de rendimentos decididas na actual legislatura, o ritmo abrandou em 2018. Apesar de continuarem acima do registo comum dos últimos anos, os números têm ficado abaixo da média da União Europeia.

Mais salários e pensões têm feito a diferença

O efeito das medidas de reversão de cortes e reposição de salários e pensões tem estado patente nos números da economia. Por outro lado, o investimento público não tem acompanhado essa tendência. Depois de ter batido no fundo em 2016, continua em valores historicamente muito baixos. No actual contexto, o investimento público podia servir de alavanca a um ritmo de crescimento económico incomum desde a adesão ao euro.

OE2019 mantém rumo: há avanços, mas podia ir bem mais longe

O Orçamento do Estado para 2019, que ainda deverá ser alvo de alterações por parte dos partidos na Assembleia da República, prevê um crescimento de 17% para o investimento público. O valor, que não impressiona dado o baixo ponto de partida, tem ainda de ser olhado com cautela. Se o Governo tem pautado a sua intervenção pelo cumprimento das metas junto de Bruxelas, tem sucessivamente falhado com o País quando se trata de cumprir investimentos prometidos.

Do lado dos rendimentos de trabalhadores e reformados, estão previstos um novo aumento extraordinário de pensões, o prosseguimento do descongelamento das progressões na Administração Pública, o reforço de algumas prestações sociais (como o abono de família) e outras medidas com efeito indirecto (como o alargamento da gratuitidade dos manuais escolares).

Também se mantêm incógnitas, como em relação aos aumentos salariais no sector público: o compromisso para que existam já está assumido, mas os valores que se conhecem estão muito longe das pretensões dos trabalhadores.

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