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BPN custou ao Estado mais de 3 200 milhões de euros entre 2011 e 2015

Nos passados quatro anos o Estado desembolsou com o BPN pelo menos 3 237,5 milhões de euros. O número é ainda provisório e os custos podem vir a aumentar. Em 2016 prevê-se que o impacto anda à volta dos 30 milhões de euros.

Oliveira e Costa tornou-se presidente do BPN em 1998
Oliveira e Costa tornou-se presidente do BPN em 1998CréditosMário Cruz / Agência LUSA

O Banco Português de Negócios (BPN) custou aos cofres do Estado, entre 2011 e 2015, 3 237,5 milhões de euros. O número foi avançado pelo Tribunal de Contas, num relatório hoje divulgado, ainda que provisório.

Só este ano o impacto no Orçamento de Estado é de cerca 30 milhões, com a previsão de que os custos podem vir a aumentar. Já em 2015 tinha havido um aumento do saldo negativo superior a 110 milhões de euros em relação a 2014. Recorde-se que em 2015 os lucros do Banco BIC Português, para o qual o BPN foi vendido em 2012, foram de 15 milhões de euros.

Em 2008 o BPN foi posto sob a gestão da Caixa Geral de Depósitos. Desde o final da década de 90 até à descoberta dos escândalos financeiros o banco era detido a 100% pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN), ambas as entidades presididas por Oliveira e Costa, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Cavaco Silva. Para além deste, o grupo contava ainda com outros elementos ligados à governação de Cavaco Silva, como Dias Loureiro e Rui Machete.

Em 2008 descobriram-se os esquemas fraudulentos entre o BPN e a SLN, que levaram à decisão de nacionalizar o primeiro, mas não a segunda, daí resultando a perda de activos importantes para o Estado. A título de exemplo, os activos imobiliários da SLN foram avaliados em cerca de 1300 milhões de euros.

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