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|portagens

Redução anunciada pelo Governo considerada insuficiente

Utentes exigem fim das portagens

A Comissão de Utentes da A25, da A23 e da A24 defende que o desconto de 15%, anunciado ontem pelo Governo, é «insuficiente» e reivindica o fim das portagens pelo facto de não existirem vias alternativas às antigas Scut.
 

Comissão de Utentes defende que a redução não tem em conta a situação de empresas e cidadãos
Comissão de Utentes defende que a redução não tem em conta a situação de empresas e cidadãosCréditos

O Governo anunciou ontem a aplicação de 15% de desconto a todos os veículos que circulem nas antigas vias sem custos para o utilizador (ex-Scut), maioritariamente localizadas no interior do país e no Algarve.

A medida entra em vigor a partir do dia 1 de Agosto mas a Comissão de Utentes da A25, da A23 e da A24 entende que se trata de uma redução «francamente insuficiente» e defende o fim das portagens como única alternativa para aquelas regiões.

À agência Lusa, Francisco Almeida, membro desta Comissão de Utentes, denunciou que a posição contra as portagens foi assumida durante o último governo do PSD e do CDS-PP pelo facto de não haver nenhuma alternativa a estas autoestradas, «até porque nalguns casos foram construídas em cima dos antigos Itinerários Principais (IP)», e dá o exemplo da A25, na larga maioria do trajecto construída naquilo que era o IP5 antigo.

Salienta que «quando foram construídas a A25, A23 e A24, foram destruídos itinerários que não tinham portagens. Quem quiser viajar entre Aveiro e Vilar Formoso, por exemplo, a alternativa é a nacional 16, se é que alguém quer imaginar que aquilo é uma alternativa».

Francisco Almeida esclarece que, em alguns casos, estas estradas nacionais são ruas de cidades, sendo que a Nacional n.º 2 é a principal Rua de Lamego e a Nacional n.º 116 é uma rua no centro da cidade. Em toda a Nacional n.º 2, por exemplo, é proibida a circulação de camiões.

Reitera que os descontos anunciados ontem pelo Governo são insuficientes e não têm presente a situação difícil em que se encontram empresas e cidadãos. Posto isto, a Comissão de Utentes mantém a sua posição pelo fim das portagens e em breve decidirá sobre eventuais protestos naquelas vias.

Também a Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) considerou hoje à Lusa que o desconto anunciado pelo Governo é «claramente insuficiente» e defendeu medidas de luta.

O projecto de resolução que prevê a redução das portagens, aprovado no Parlamento no último dia 6 de Maio, exclui as ex-Scut do Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata, entre as cidades de Lisboa e Porto.

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