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|cuidados de saúde primários

Utentes do Porto defendem reposição urgente das consultas presenciais

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do Porto exige a rápida reposição do atendimento presencial nas unidades de cuidados primários, que foi limitado na contexto da Covid-19.

Entrada do Centro de Saúde Soares dos Reis
Imagem de arquivo Créditos

O MUSP – Porto afirma que tem vindo a acompanhar «com grande preocupação» a situação nos centros de saúde e nas unidades de saúde familiar (USF), destacando «o atraso na reabertura de todas as valências e a falta de atendimentos presenciais aos utentes».

«É lamentável e de todo injustificável, à data, que estes equipamentos continuem a dar preferência aos atendimentos através de telefone ou por vias informáticas», denuncia o MUSP em comunicado, considerando que «uma consulta via telefone, Internet ou pelo "postigo" não é a mesma coisa».

«As consultas presenciais pelos técnicos de saúde são fundamentais para prevenir a doença», defende o movimento. «Daí a urgência do regresso às consultas presenciais do "médico de família"», nota.

«Não podemos deixar que a situação do SNS [Serviço Nacional de Saúde] continue como está e se agrave ainda mais. Exigimos a rápida reposição do atendimento presencial, mas também o reforço de meios humanos e materiais na sua globalidade», acrescenta o texto, em que se destaca as muitas queixas recebidas «de utentes que desesperam à porta de centros de saúde» para marcarem uma consulta.

O fim destes atrasos no acesso aos cuidados gerais de saúde ajudaria a que muitos «não tivessem de recorrer às urgências hospitalares», nem a serviços privados, por falta de «alternativa», entende o MUSP, frisando que esta segunda opção «está condicionada pelos escassos recursos económicos» dos utentes.

«Pagam a consulta, mas, como os preços são elevados, os utentes mais carenciados raramente passam à segunda ida ao médico», afirma a estrutura.

Para o MUSP, a «prestação dos serviços permanentes de saúde aos utentes não pode, nem deve ficar refém da exigência da necessária intervenção no quadro da Covid-19».

Neste sentido, sublinha, cabe ao Governo «promover os investimentos técnicos e humanos que forem necessários», com vista à melhoria do SNS, «não podendo deixar para trás nenhum utente».

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