O Hospital Geral dos Covões passou, desde 2011, a integrar o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, tendo vindo desde então a encerrar e a limitar serviços «tão nucleares como os de gastrenterologia, neurologia, neurocirurgia, urologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, desarticulando equipas com grande experiência acumulada, desaproveitando a capacidade instalada».
Mais recentemente foram também fechados os serviços de pneumologia e cardiologia. Uma antiga reivindicação dos utentes deste hospital, que chegou a servir mais de 800 mil pessoas, é a reabertura das urgências no período nocturno, que funcionam em horário limitado desde 2012. A pandemia levou o Centro Hospitalar a reconsiderar esta decisão, mas apenas por tempo limitado, retomando o horário estritamente diurno no passado mês de Abril.
Em comunicado, o MUSP - Coimbra defende ser «imperioso restituir a autonomia a este Hospital, assim como às unidades hospitalares abrangidas pela fusão no CHUC. É imperioso defender a valorização do SNS, que também confirmou capacidade e importância na resposta à pandemia, dos cuidados hospitalares mas também dos cuidados saúde primários e continuados».
Considera ainda que os Covões são «uma unidade de importância nacional e regional, confirmada pelo papel que teve no combate à epidemia de COVID 19» e portanto que é indispensável que o mesmo retome as valências que tem vindo a perder ao longo dos últimos anos «como foi o encerramento da urgência nocturna e o encerramento da necessária unidade de cuidados intensivos».
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