De acordo com o documento aprovado na reunião de Câmara, da passada quinta-feira, o Conselho Municipal de Cultura deverá ter um papel relevante na definição e realização da política cultural, permitindo auscultar a cidade de forma «mais activa».
O modelo de funcionamento ainda não foi discutido, mas o gabinete dos vereadores comunistas na Câmara de Lisboa salienta num comunicado que a nova estrutura «terá como objectivo colaborar na articulação da estratégia cultural municipal», contribuindo para a melhoria das condições de acesso às produções culturais, mas também para a defesa do património cultural e preservação do património imaterial.
«É necessário responder aos desafios da sociedade actual, investindo na participação activa das associações na vida cívica e cultural da cidade, através das estruturas consultivas, garantindo a promoção de um diálogo plural que incrementará a promoção e dinamização da cultura», lê-se na nota.
Os eleitos do PCP sublinham que, com a aprovação desta proposta, «deu-se um importante passo para a democratização das políticas culturais na cidade de Lisboa». Recordam ainda que esta foi uma das medidas do programa eleitoral com que se apresentaram às autárquicas de 2017, por entenderem que a Cultura «deve ser um dos principais factores de desenvolvimento» da cidade de Lisboa».
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