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|Oliveira de Frades

PEV questiona ministro da Saúde sobre falta de médicos em Lafões

Há mais de um ano que utentes da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Lafões, em Oliveira de Frades, estão sem médico de família. Partido Ecologista Os Verdes enviou carta aberta a Manuel Pizarro.

Médicos defendem a diminuição de utentes por médico de família
Créditos / CelosOnline

Recentemente, chegou ao conhecimento do PEV que, nesta unidade de saúde, cerca de 1700 utentes não têm médico de família, «desde que um dos clínicos se reformou há cerca de um ano», denuncia a missiva enviada à tutela, esta segunda-feira. 

Os ecologistas pretendem saber para quando está prevista a colocação de médicos no Centro de Saúde de Lafões, «o segundo concelho do distrito de Viseu com mais população imigrante e que não encontra resposta no serviço de saúde local, cidadãos que se encontram integrados nos serviços e unidades fabris da zona industrial».

Ao mesmo tempo, aproveitam para recordar a posição conjunta, celebrada em 2015, entre Os Verdes e o PS, e o facto de este se ter comprometido, «além de reforçar a capacidade do SNS pela dotação dos recursos humanos, técnicos e financeiros adequados», a assegurar a todos os utentes médicos e enfermeiros de família. Garantia, que, denunciam na carta aberta, está longe de se concretizar. 

Dados da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) demonstram uma redução da percentagem de inscritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) com médico de família, entre 2017 e 2021, tendo passado de 92,7% para 88,8%.

«Se por um lado, continuam a existir utentes a quem nunca lhe foram atribuídos médico e enfermeiro de família, por outro lado, há utentes que ficaram sem médico, nomeadamente porque os clínicos se reformaram, situação que tem sido cada vez mais frequente, sobretudo no interior do país», evidenciam Os Verdes. 

Um problema estrutural, que, no caso de Oliveira de Frades e concelhos limítrofes, é agravado pelo aumento «considerável» da comunidade imigrante. 

«Tendo em conta que estão na iminência de ir para a reforma muitos médicos de família, em particular no interior do país, que medidas o Governo está a desenvolver para ultrapassar este problema estrutural que irá afectar, inúmeros utentes, em particular os mais idosos?», mas também para assegurar a todos os cidadãos «um acesso digno e de qualidade aos cuidados de saúde primários?», indagam os ecologistas. 

Num artigo publicado na passada sexta-feira, véspera da concentração de comissões de utentes do distrito de Lisboa que o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) promoveu junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, ficou clara a carência de médicos de família nos concelhos de Loures e Odivelas, onde paira a ameaça de 1200 utentes virem a ficar sem médico de família. 

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