A iniciativa é promovida pelo Movimento Democrático de Mulheres (MDM), no âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Sexual em Conflito, que se assinala hoje. O movimento chama a atenção para o território da Faixa de Gaza, onde Israel já assassinou mais de 55 mil palestinianos, desde 7 de Outubro de 2023, metade dos quais mulheres e crianças. «As mulheres palestinianas são as primeiras a afirmar que sem paz não há luta pelos direitos das mulheres, porque a luta pela igualdade tem de andar a par da luta pelos direitos dos povos», refere o MDM num comunicado.
Solidário com a luta diária das palestinianas, pelos direitos do seu povo e pela sobrevivência das suas famílias, o movimento reconhece que a luta das mulheres e dos homens da Palestina «se entrelaça com a luta das mulheres e homens de outros países árabes na região». Estes temas estarão em debate, amanhã, no antigo hospital da Santa Casa da Misericórdia de Beja, com as oradoras Ana Souto, do MDM, e Isabel Camarinha, do Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC). «Com esta conversa queremos poder dar-lhes espaço na nossa discussão e analisar o momento que estamos a viver», lê-se na nota. «Somos solidárias com todos os povos do Médio Oriente e a sua luta neste momento fundamental da história mundial», acrescenta.
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