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MDM assinala cinquentenário do Ano Internacional da Mulher no Aljube

O Movimento Democrático de Mulheres (MDM) promove esta terça-feira, em parceria com o Museu do Aljube, uma conversa pública para assinalar 50 anos do Ano Internacional da Mulher, proclamado pela ONU em 1975.

 
CréditosJosé Frade / Museu do Aljube

Resgatar a memória e reforçar o compromisso colectivo com a igualdade, o desenvolvimento e a paz são objectivos da iniciativa que terá lugar amanhã, a partir das 18h, no auditório do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, em Lisboa, com intervenções que evocam a década de 1970 «como um período marcante na história das mulheres», vinca o MDM num comunicado. Período esse em que, através de organizações não governamentais (ONG), a luta das mulheres colocou na agenda política internacional «a condição feminina, o contributo das mulheres para o desenvolvimento social e económico, e a defesa da paz como elemento essencial do progresso da Humanidade».

As oradoras vão recordar as conferências promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e o papel activo que Portugal teve em 1975, com uma intensa programação de iniciativas no Ano Internacional da Mulher. Segundo o MDM, será também abordada a actualidade da luta das mulheres, «num contexto de crescente resistência contra retrocessos nos seus direitos e condições de vida».

Passados 50 anos do Ano Internacional da Mulher, constata o site do Museu do Aljube, metade da população mundial de refugiados é constituída por mulheres e raparigas – «há milhões a viverem em pobreza extrema, a não terem acesso à saúde, à educação, à habitação, a serem escravizadas e a sofrerem outras formas de violência». No nosso país, onde as mulheres todos os dias enfrentam obstáculos que limitam as suas vidas, acrescenta, «há justos receios e inquietações sobre o avanço dos retrocessos e de ferozes ataques aos valores de Abril», neste novo ciclo político de «ascenso e consolidação da direita e de forças mais reaccionárias e antidemocráticas».

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