O Município de Loures apresentou, dia 9 de Julho, no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, o Plano de Acção Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (PAMAAC-LRS), um instrumento que tem como objectivo «implementar medidas de adaptação às variações climáticas de curto prazo, bem como reduzir, no horizonte temporal de uma década, a vulnerabilidade do território às alterações climáticas».
Neste Plano propõem-se e caracterizam-se um conjunto de 12 medidas de adaptação e 85 acções, agregadas pelas três principais vulnerabilidades climáticas apontadas na análise de sensibilidade, impactos e riscos climáticos concelhios: temperatura do ar; secas; cheias e inundações.
Ao consultar o Plano, é possível verificar, para cada vulnerabilidade prioritária, as tendências e impactos expectáveis, bem como os objectivos específicos a dar resposta, referindo-se, ainda, a área geográfica de implementação. Quanto à sua operacionalização, evidenciam-se as principais linhas de intervenção a que dá resposta, e as tipologias e sectores de incidência abrangidos, elencando-se o conjunto de acções de adaptação municipal prioritárias por medida.
Apesar de estas medidas dizerem respeito, em concreto, ao contexto territorial a desenvolver para Loures, a sua definição teve como linha de articulação institucional o quadro de referência estratégico à escala metropolitana de Lisboa.
O desenvolvimento do plano concelhio conta, desde o seu início, com a participação de agentes e instituições locais no âmbito de uma comissão de acompanhamento criada para o efeito, potenciando a partilha de conhecimento e experiências, e favorecendo uma maior capacidade para encontrar melhores respostas e soluções na elaboração e dinamização do plano.
«Uma abordagem integrada de um plano deste tipo é essencial e tem de ser profundamente participada por vários intervenientes interessados no território», referiu, na ocasião, o presidente da Câmara de Loures.
«Esta participação é que nos permite ter um trabalho mais apurado e um compromisso maior com todos os objectivos finais, o que seria completamente diferente se este fosse um plano produzido somente pela Câmara e posto à disposição de todos os outros», referiu Bernardino Soares.
Para o autarca, as alterações climáticas «não podem ser apenas uma coisa que enfeita os discursos políticos. Tem de ser uma questão com consequências nas decisões e na actividade das instituições públicas», afirmou.
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