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Grupo de trabalho vai avaliar inclusão da travessia do Sado no Navegante

Iniciativa dos presidentes de câmara de Grândola, Alcácer do Sal e Setúbal, com vista a resolver o problema dos altos preços cobrados na travessia fluvial Setúbal/Troia, leva Governo a criar grupo de trabalho.

Créditos / O Setubalense

A criação deste grupo, que deverá incluir representantes das três autarquias e do Ministério das Infraestruturas e dos Transportes, nomeados por João Galamba, foi decidida esta segunda-feira, em Lisboa, num encontro dos três eleitos com o ministro das Infraestruturas, com vista a dar uma «atenção mais dedicada ao problema e a acelerar a solução», lê-se num comunicado da Câmara Municipal de Setúbal. 

Esta foi já a segunda reunião entre os presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola com o ministro João Galamba, após um encontro, realizado a 17 de Outubro, no qual o Governo manifestou abertura para ajudar a resolver a questão dos preços praticados no serviço de transporte fluvial no Sado, entre Setúbal e Troia.

Recorde-se que, numa conferência de imprensa realizada em Setembro, os três eleitos defenderam que a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e o Governo deviam «assumir as suas responsabilidades» e criar as condições necessárias de mobilidade de pessoas e bens para a Península de Tróia, nomeadamente com a inclusão da travessia no passe Navegante, dado ser uma ligação «essencial ao desenvolvimento económico, bem como à coesão social» deste território.

«Vamos continuar a trabalhar para resolver este problema que é do interesse de toda a região da AML e do Litoral Alentejano», garantiu André Martins, presidente da Câmara de Setúbal, no final do encontro desta segunda-feira. Os autarcas defendem que a travessia fluvial Setúbal/Troia deve ser incluída no passe Navegante, tendo em conta os preços praticados pela concessionária, do grupo Sonae, com o Estado a assumir uma componente financeira deste processo. 

Segundo André Martins, a concessão da travessia fluvial do Sado atribuída pela Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) à empresa Atlantic Ferries «não está de acordo com o quadro legal actual», uma vez que a APSS «não é uma entidade competente para esse efeito». Por outro lado, afirma, «a APSS não tem qualquer intervenção na fixação de preços» das viagens entre as duas margens do Sado, que devido aos elevados custos afastaram milhares de setubalenses e pessoas de outros concelhos da Península de Setúbal que frequentavam as praias de Troia.

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