A proposta apresentada pela Administração Regional de Saúde do Alentejo «não garante a existência de, pelo menos, uma farmácia de serviço em regime de disponibilidade no Concelho [de Grândola], 24 horas por dia durante todo o ano, remetendo o atendimento no período nocturno para uma linha de apoio ou para outra farmácia num concelho vizinho», informa a Câmara Municipal de Grândola (CMG), em comunicado.
A diminuição do serviço prestado que querem aplicar em Grândola, explica o executivo de maioria CDU, «não tem em conta as características geográficas do concelho, a população envelhecida, a ausência de transportes públicos durante o período noturno para os concelhos vizinhos, o aumento da população residente ou presente no verão».
A Administração Regional de Saúde do Alentejo não pode ignorar «a natureza pública» do serviço prestado pelas farmácias: ninguém pode, ou deve, ser excluído. A ausência de farmácias abertas durante o período noturno, em todo o concelho, «contribui para o agravamento das condições de vida dos munícipes, colocando em causa ao acesso generalizado da população à disponibilidade de medicamentos».
É uma proposta que desrespeita «a população de Grândola e os seus visitantes», afirma a CMG. Os vereadores da CDU e PS optaram, unanimemente, por rejeitar o parecer da Administração Regional de Saúde.
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