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|mobilidade e transportes

Fernando Medina propõe redução dos passes para resolver mobilidade

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, propõe a redução do preço dos passes na Área Metropolitana assumindo que é a medida que falta para melhorar a mobilidade na capital.

Fernando Medina
Fernando MedinaCréditos / Agência Lusa

A informação foi avançada numa entrevista de Fernando Medina ao Expresso, este sábado. O também presidente da Área Metropolitana de Lisboa (AML) propôs ao Governo que inclua verbas já no próximo Orçamento do Estado para um novo sistema de passes em Lisboa e na AML. O preço máximo seria de 30 euros mensais dentro da cidade e de 40 euros para circular nos municípios da área metropolitana. 

A proposta, que ainda estará a ser negociada com o Executivo de António Costa, está orçada em 65 milhões de euros anuais. Para Medina, a medida terá especial impacto nos municípios da AML, com poupanças que poderiam rondar os 300 euros, enquanto que no caso do Navegante, válido para a Carris e o Metro, o preço desceria apenas seis euros. 

O edil alicerça no custo dos transportes públicos a opção pelo transporte próprio, salientando que «cerca de 56% de todas as deslocações dentro da AML são feitas em viatura própria». 

Adianta que a esta «revolução tarifária» se associa um «concurso global da AML, que a partir de 2019 ganha a competência sobre as concessões rodoviárias», e dá como boa para os utentes a gestão da Carris pelo município. Mas, tal como noticiou o AbrilAbril, no mês de Julho, o acréscimo de passageiros verificou-se sobretudo nos eléctricos e foram os turistas que mais usaram este tipo de transporte.

É preciso reverter cortes

Em declarações à Lusa, o dirigente comunista Gonçalo Tomé anuiu ao dizer que «a proposta é capaz de atrair mais utentes para o sistema de transporte e de reduzir o recurso ao transporte individual». Ressalvou, porém, que esta não é a única componente e que «é preciso aumentar a oferta de transportes públicos» e reforçar o investimento «depois de décadas de desinvestimentos», em particular desde 2011, com uma «degradação grande do serviço».

Entre os exemplos, referiu o «recolher obrigatório» devido à falta de transportes, em muitas regiões da AML, designadamente à noite e aos fins-de-semana.  

Gonçalo Tomé aproveitou para lembrar que o PCP apresentou uma proposta de «redução significativa» do valor dos passes na AML que foi aprovada por todos os 18 municípios que a compõem. Contudo, acrescentou, em 2016, «foi rejeitada na Assembleia da República com votos contra do PS, PSD e CDS-PP».

«É preciso reverter os cortes impostos na Carris, no Metro, na CP, na Transtejo, na Soflusa, nos TST. Estamos a falar de cortes enormes e com impactos na qualidade de vida e mobilidade das populações», concluiu.

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