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|Linha circular

Expansão do Metro de Lisboa afecta linha de comboio entre Santos e o Cais do Sodré

A criação da linha circular do Metro de Lisboa obriga a deslocar a linha de comboio entre Santos e o Cais do Sodré, cerca de três anos e meio, e representa uma ameaça para os monumentos nacionais.

O Governo e a administração do Metro de Lisboa anunciaram em Maio os planos de extensão da rede para os próximos anos, mas o concelho de Loures voltou a ficar de fora
O Governo e a administração do Metro de Lisboa anunciaram em Maio os planos de extensão da rede para os próximos anos, mas o concelho de Loures voltou a ficar de fora CréditosAntónio Cotrim / Agência Lusa

A construção da linha circular do Metro de Lisboa obriga a deslocar a linha de comboio entre Santos e Cais do Sodré durante 44 meses, segundo a Declaração de Impacto Ambiental (DIA), a que a Lusa teve acesso.

A frente de obra, que ocupará a via pública a céu aberto «por um período estimado de 44 meses», irá também originar «grandes perturbações ao nível da circulação viária e pedonal nos arruamentos envolventes», lê-se na DIA.

O relatório propõe que, durante a fase de construção, uma das linhas de comboio seja desviada para Norte, para a Avenida 24 de Julho, e a outra linha para a Rua da Cintura do Porto de Lisboa.

«Não é, no entanto, claro como é que esta alteração influenciará o trânsito dos veículos automóveis; qual a redução da capacidade da via; qual a redução da capacidade de estacionamento existente nas diversas zonas e se existe alternativa a apresentar aos moradores das zonas afectadas», pode ler-se na DIA.

A declaração sugere que «sejam definidos programas de intervenção devidamente atempados, calendarizados e autorizados pela Direcção Municipal de Mobilidade e Transportes da Câmara Municipal de Lisboa.

De acordo com a DIA, a frente de obra entre a Avenida D. Carlos I e a Avenida 24 de Julho «carece de análise e parecer prévio de condicionamento».

No plano dos monumentos nacionais, o documento emitido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) refere que, «devido às vibrações inerentes à escavação», o projecto é «susceptível de provocar» impactos num troço do Aqueduto das Águas Livres e no Chafariz da Esperança, na freguesia da Estrela, ambos classificados como monumento nacional.

Com estas obras, obtém-se uma linha circular a partir do Campo Grande com as linhas Verde e Amarela, passando as restantes linhas a funcionar como radiais – linha Amarela (Odivelas a Telheiras), linha Azul (Reboleira – Santa Apolónia) e linha Vermelha (S. Sebastião – Aeroporto).

A expansão representa um «investimento de 210,2 milhões de euros, devendo as obras arrancar até ao final do primeiro semestre de 2019», com um prazo de execução previsto de 68 meses (até 2023), segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2019.


Com Agência Lusa

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