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20 anos de promessas sobre o Hospital Central do Algarve

Mais uma vez o Orçamento do Estado contempla a construção de um novo Hospital Central do Algarve. Há 20 anos que não passam de promessas, com sucessivos incumprimentos dos governos do PS e PSD/CDS-PP.

CréditosManuel de Almeida / Agência Lusa

O Orçamento do Estado para 2022 foi mais uma ocasião em que se reafirmaram as promessas sobre a construção do novo Hospital Central na região algarvia. Este projecto, frequentemente definido por sucessivos governos do PS, PSD e CDS-PP como uma «obra estruturante», continua no papel desde 2002.

«As populações do Algarve já têm suficiente experiência para perceber que, em matéria de investimentos na região algarvia prometidos por sucessivos governos, é preciso ver para crer», lamenta, em comunicado, a direcção da organização regional do Algarve do PCP: são «20 anos de promessas de PS, PSD e CDS-PP», para «zero de concretização».

A proposta do PCP, apresentada no contexto de orçamento, de desenvolvimento de um Plano Plurianual de Investimentos no Serviço Nacional de Saúde, «envolvendo equipamentos e infra-estruturas do SNS, onde se inclui a construção do Hospital Central do Algarve» foi, uma vez mais, chumbada pelo PS e pelo PSD. A proposta do PS foi aprovada por unanimidade.

A inscrição desta rubrica no Orçamento do Estado para 2022, aprovado pelo PS (com a abstenção do PAN e Livre), pode não significar, necessariamente, a construção do hospital. No comunicado, o PCP, que aprovou a proposta do PS, reafirma a sua intenção de tudo fazer para que não «se transforme em mais uma promessa vã, nem numa oportunidade de negócio para uns poucos que já sonham com uma nova Parceria Público Privada».

Não obstante, para além da construção do novo Hospital Central, é indispensável «o reforço dos cuidados primários de saúde, a garantia de que todos os algarvios têm direito a médico e enfermeiro de família, a capacidade do SNS de atrair e fixar profissionais, para garantir consultas, exames, cirurgias à população», defendem os comunistas.

«O Serviço Nacional de Saúde confronta-se com crescentes dificuldades, ao passo que o negócio da doença de que os grupos privados de saúde se alimentam, continua a florescer à custa dos recursos públicos que para aí são desviados». Para o PCP, «o reforço do SNS, com o seu carácter universal e tendencialmente gratuito, é a única forma de assegurar sem discriminações o direito à saúde do povo português».

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