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|Venezuela

Venezuela denuncia a «agressão permanente» dos EUA contra a América Latina

Jorge Arreaza afirmou em Pequim que os EUA mantêm uma agressão permanente contra a América Latina porque querem apoderar-se dos recursos naturais da região e impor governos submissos aos seus interesses.

Em Pequim, Jorge Arreaza destacou que a Venezuela e a China possuem «uma aliança inquebrável que saberá adaptarse às circunstâncias e agressões»
Em Pequim, Jorge Arreaza destacou que a Venezuela e a China possuem «uma aliança inquebrável que saberá adaptarse às circunstâncias e agressões» Créditos / CancilleriaVE

Numa conferência de imprensa dada na capital chinesa esta sexta-feira, o ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, Jorge Arreaza, afirmou que a região da América Latina e Caraíbas é alvo constante de tentativas de golpes de Estado, desestabilização, terrorismo, guerra de comunicação, bloqueio económico, comercial e bancário.

Arreaza, que se encontra na China em visita oficial e de trabalho desde quarta-feira, definiu a situação como um continente em que ocorre uma «disputa entre os seus povos soberanos e a elite que governa os Estados Unidos», na medida em que esta «procura assumir o controlo absoluto das riquezas em petróleo, gás, minerais, terras, água, clima e lítio», afirmou, citado pela Prensa Latina.

Ilustrou o que disse com aquilo se passa na Bolívia e no seu próprio país desde o início de 2019, depois de a Casa Branca ter convencido vários governos a reconhecer o deputado Juan Guaidó como «presidente interino» e ter apoiado acções violentas com vista a depor o presidente constitucionalmente eleito, Nicolás Maduro.

O diplomata chamou a atenção para o facto de as sanções e medidas coercitivas unilaterais impostas ao seu país – como o bloqueio de contas bancárias no estrangeiro – atingirem a população, uma vez que a priva de produtos básicos e impede o desenvolvimento dos principais sectores económicos.

Ainda assim, destacou que «o presidente legítimo conseguiu paulatinamente devolver a tranquilidade à Venezuela, com iniciativas democráticas e pacíficas, e com o apego à via da negociação para solucionar a situação política».

Além disso, afirmou Arreaza, a Venezuela mostra já alguns sinais de recuperação e o governo está a trabalhar em alternativas com países como a Rússia, a Turquia, o Irão e a China para dinamizar o comércio externo.

Aliança estratégica com a China

Sobre as relações com o gigante asiático, Jorge Arreaza disse que existe uma aliança estratégica integral, que procura diversificar a cooperação económica e se esforça para que os investimentos chineses se traduzam imediatamente em habitações, maior produção petrolífera e bem-estar social.

Precisou que a sua visita tem como objetivo reforçar estes laços e visa acelerar os elementos necessários para que haja maiores resultados, indica a Prensa Latina. «A colaboração com Pequim respeita os planos nacionais de desenvolvimento», afirmou o ministro, acrescentando que não existem «condicionamentos nem interferências em assuntos internos».

«Possuímos uma aliança inquebrável que saberá adaptarse às circunstâncias e agressões. Temos a certeza de que, com o apoio da China, Maduro poderá dinamizar os motores produtivos e recuperar a economia da agressão selvagem e criminosa de que foi alvo nos últimos anos», frisou.

Reforçar relações bilaterais

O ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros chegou à China, em visita oficial, na passada quarta-feira, tendo sido recebido por Chen Luning, conselheiro do Departamento da América Latina e Caraíbas do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.

No dia seguinte, Jorge Arreaza manteve uma reunião com o vice-presidente da China, Wang Qishan, no decorrer da qual foram abordados os avanços e desafios existentes no âmbito da Associação Estratégica entre ambos os países.

Em Setembro de 2018, o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, realizou uma visita de Estado à China, no contexto da XVI Comissão Mista de Alto Nível China-Venezuela.

Então, o encontro inter-governamental permitiu aprofundar a aliança estratégica integral que o país caribenho mantém com o asiático, tendo ambos firmado 28 acordos em sectores como a exploração mineira e petrolífera, a cibersegurança, a tecnologia aeroespacial e de satélites, a robótica, telecomunicações, o abastecimento de medicamentos e de equipas cirúrgicas.

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