Num comunicado divulgado pela ministra da Ciência e Tecnologia, Gabriela Jiménez, sublinha-se o facto de a Venezuela ser «o primeiro país convidado a juntar-se a este importante projecto, que está em desenvolvimento, e cuja construção está prevista a partir de 2030».
O texto, igualmente divulgado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Yván Gil, afirma que a associação estratégica entre os dois países «transcende todas as áreas de cooperação e constitui hoje um reconhecimento dos esforços feitos pelo Governo Bolivariano em prol do desenvolvimento científico» do país sul-americano.
«Na Venezuela vemos com grande expectativa os resultados da recente reunião mantida entre a Agência Bolivariana de Actividades Espaciais (ABAE) e o Laboratório Nacional de Exploração do Espaço Profundo (DSEL) da China», lê-se também no documento do executivo de Caracas.
O comunicado reafirma a «sincera fraternidade, amizade e solidariedade» que une os dois governos, «com o compromisso de continuar a aprofundar a associação estratégica que tantos benefícios trouxe» aos seus países.
A China aprovou em 2022 a quarta fase do seu programa de exploração lunar, que inclui a construção da ILRS no pólo sul da Lua, num projecto conjunto com a Rússia, recorda a TeleSur.
De acordo com o portal venezuela-news.com, a construção da ILRS deve ocorrer entre 2026 e 2030, prevendo-se que fique operacional em 2035, após a conclusão de uma terceira etapa de construção (infra-estruturas e sistema básico da estação na superfície lunar e em órbita).
O mesmo portal refere que, no passado dia 30 de Março, Marglad Bencomo, directora da Agência Bolivariana de Actividades Espaciais, visitou o Laboratório Nacional de Exploração do Espaço Profundo da China, onde se reuniu com o vice-presidente daquele organismo, Wu Yanhu.
No encontro, foram discutidas questões de cooperação e trocas bilaterais, e a China aproveitou a ocasião para convidar a Venezuela a juntar-se ao projecto de desenvolvimento da base lunar da ILRS.
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