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|Venezuela

Urge fortalecer a comunicação popular face às campanhas mediáticas do imperialismo

Esta urgência foi sublinhada, em Caracas, pelo dirigente chavista Diosdado Cabello, que também destacou a importância da mobilização e da unidade para vencer a «batalha da comunicação».

O I Congresso Internacional de Comunicação, que decorre em Caracas até amanhã, dia 4, tem com o lema «Agora falam os povos!»
O I Congresso Internacional de Comunicação, que decorre em Caracas até amanhã, dia 4, tem com o lema «Agora falam os povos!» Créditos / mppre.gob.ve

A importância do reforço da comunicação popular na desmontagem das campanhas mediáticas lançadas contra o país caribenho foi um dos tópicos abordados pelo primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) ao intervir na sessão de abertura do I Congresso Internacional de Comunicação, ontem inaugurado em Caracas, com o lema «Agora falam os povos!».

Cabello defendeu que a comunicação popular «deve possuir um alto carácter ético para mostrar as verdades escondidas pelas grandes cadeias de informação», acrescentando que «a direita comunica com a intenção de desinformar e debilitar as forças populares», refere a Prensa Latina.

O também presidente da Assembleia Nacional Constituinte venezuelana destacou a necessidade de «criar alianças que dêem a conhecer as verdades» e, a este propósito, sublinhou o papel da cadeia multi-estatal Telesur como instrumento fundamental para fazer ouvir as vozes dos povos latino-americanos.

Golpe de Estado na Bolívia

No âmbito do congresso, que concretiza decisões tomadas na edição do Fórum de São Paulo realizada em Julho último em Caracas, os participantes denunciaram a repressão das Forças Armadas e da Polícia Nacional da Bolívia na sequência do golpe de Estado contra o presidente Evo Morales, consumado no passado dia 10 de Novembro.

A delegada boliviana Sandra Cossio afirmou que «o governo de facto instaurado no país andino é de índole terrorista», tendo apelado à «unidade para derrotar um golpe de Estado que não é apenas contra a Bolívia, mas contra a América Latina».

Neste sentido, Tania Díaz, dirigente do PSUV, afirmou que uma das tarefas centrais do congresso é defender a identidade nacional dos povos perante os governos de direita – que têm poder para controlar os grandes meios de comunicação e silenciar as lutas sociais levadas a cabo em cada país da América Latina.

Outro dos objectivos do encontro é criar uma plataforma alternativa e popular de comunicação, «com o intuito de fazer frente à ditadura do capitalismo», disse Díaz, frisando que, na Venezuela, o povo se faz ouvir para denunciar o que se passa no Chile, no Haiti, na Colômbia, na Palestina, na Síria e outros países, indica a VTV.

Denúncia da ingerência externa e do TIAR

Também no primeiro dia do congresso, que decorre até amanhã, os delegados, provenientes de cerca de quatro dezenas de países, rejeitaram a atitude de diversos estados-membros da Organização de Estados Americanos (OEA), que querem promover uma intervenção na Venezuela.

Esta passa também pela via da activação do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) – processo que o Ministério venezuelano dos Negócios Estrangeiros denunciou de forma veemente em Setembro último.

«O TIAR, como parte de uma doutrina imperialista, põe em risco a paz e a soberania; pelo que os comunicadores condenam de forma categórica o uso da força e exigem o fim das políticas de ingerência e unilaterais», lê-se numa resolução aprovada.

Para repudiar a ingerência externa e a pretensão da OEA de aplicar o TIAR à Venezuela, Diosdado Cabello anunciou a realização de uma manifestação, esta terça-feira, em Caracas.

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