A acção é convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru (CGTP), em convergência com numerosas organizações populares, e denuncia o agravamento das condições de vida e de trabalho no país. Os protestos visam denunciar a degradação da estabilidade, da segurança no trabalho e dos salários, consequência de uma política marcada pela inacção governamental, pela promiscuidade entre o poder político e os interesses privados e pelo ataque sistemático aos direitos laborais.
Apesar da repressão e das tentativas de intimidação, os trabalhadores mantêm-se firmes nas ruas. Organizações de classe têm sido alvo de assaltos, e dirigentes sindicais enfrentam perseguições. Ainda assim, os trabalhadores exigem melhores salários, respeito pelos direitos à contratação colectiva, à negociação e à greve.
A jornada de luta no Peru afirma-se, assim, como um momento de unidade, combatividade e resistência popular, em defesa dos direitos, da dignidade e da soberania. Uma luta por uma política alternativa e realmente democrática, que rompa com os interesses do capital e coloque os trabalhadores e o povo no centro das decisões.
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