No dia em que arrancou a auditoria às eleições de 20 de Outubro, coordenada pela Organização dos Estados Americanos (OEA), o presidente boliviano denunciou o mau perder da direita, que apostava fichas no candidato Carlos Mesa e que, por sua vez, rejeita a auditoria.
Evo Morales denuncia que as acções violentas levadas a cabo desde o sufrágio «ameaçam a estabilidade nacional» da Bolívia e alerta para a existência de sectores que tentam travar os avanços alcançados nos últimos anos, em particular a distribuição da riqueza.
O presidente reeleito fala mesmo de tentativas de golpe de estado, que «fracassaram graças à união do povo boliviano» e ressalva que o seu governo tem «um bom plano económico».
Hoje também, o ministro do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Milton Gómez Mamani, reconheceu que o que se passa na Bolívia é a luta política entre ricos e pobres.
No 67.º aniversário da organização sindical Central Obrera Departamental de La Paz, Gómez sublinhou que cabe aos trabalhadores e ao povo defender as políticas que têm vindo a ser aplicadas nos domínios político, social, económico e até mesmo cultural.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui